Por Sávia Barreto
O governador Wellington Dias está entre os cinco melhores governadores do Brasil melhor avaliados pelos líderes do Congresso, revela nova rodada do Painel do Poder, pesquisa feita pelo Congresso em Foco em parceria com a In Press Oficina. Wellington obteve nota 3,2, na média ponderada de 1 a 5. O levantamento foi feito entre os dias 16 e 27 setembro.
O mais bem avaliado no levantamento foi Rui Costa, da Bahia, com nota 3,6. Ele veio seguido de Renato Casagrande (Espírito Santo), com 3,4 e de Flávio Dino (Maranhão), que empatou com Camilo Santana (Ceará), ambos com nota 3,3.
Wellington Dias comentou a colocação e atribuiu a avaliação ao trabalho de toda a equipe do governo. "Fico feliz com este reconhecimento junto dos líderes do Nordeste do Brasil em destaque. É um trabalho duro e com o apoio de uma equipe boa e dedicada, somando esforços com líderes do setor público e setor privado, dos três poderes no Estado do Piauí e ainda buscando integração com os municípios e Governo Federal”, disse o chefe do Executivo.
Para ele, dirigir um estado “é como andar de bicicleta, é um esforço permanente, se parar cai. Na subida ou na descida tem que ter muito controle e equilíbrio. Agradeço a Deus e ao meu povo que me anima nos momentos duros como estamos enfrentando".
Esta semana, o governador está concluindo uma agenda internacional, na Europa. No domingo e na segunda-feira, Wellington Dias participou da Cúpula dos Governadores da Amazônia que aconteceu em Roma, com a participação do Papa Francisco. “A humanidade tem grande responsabilidade com os destinos do nosso planeta e quero contribuir para caminho seguro. A posição do Sínodo, sob a liderança do Papa Francisco e governos sub nacionais da Pan Amazônia, e o Nordeste junto, o tempo dirá, será um divisor de aguas", comentou. A agenda será finalizada na Alemanha e Noruega, nesta sexta-feira (1º).
As notas mais baixas da pesquisa do Painel do Poder foram para Wilson Witzel (Rio de Janeiro), com nota 2, a mais baixa obtida entre os 13 governadores avaliados. Depois vieram Romeu Zema (Minas Gerais), com 2,3, Ibaneis Rocha (DF) e João Doria (PSDB-SP), empatados com 2,6.
O Congresso em foco informa que o Painel do Poder é baseado em metodologia científica e usa a técnica de pesquisa por painel, feita a cada três meses. Ela contempla investigações tanto quantitativas como qualitativas, tomando por base uma amostra de líderes de aproximadamente cem parlamentares.
O texto sobre o Painel do Poder informa que a pesquisa contempla líderes de partido, líderes temáticos (pessoas que formam opinião em temas-chave), integrantes das mesas diretoras da Câmara e do Senado e presidentes das comissões mais importantes das duas casas. Neste levantamento, foram ouvidas 79 lideranças, mas oito entrevistas foram inteiramente descartadas para que a amostra considerada ficasse mais próxima da correlação real de forças do Congresso em termos de região, atitude em relação ao governo e expressão partidária.
Ainda segundo o site Congresso em Foco, dos 71 líderes considerados, 38% pertencem ao Senado e 62% à Câmara. Pertencem a partidos de oposição (PT, PSB, PDT, Psol, PCdoB e Rede) 25,4% dos líderes. Outros 9,9% são de partidos com posição indefinida ou independente em relação ao governo Bolsonaro (PSDB, Cidadania, Pros e PV). Todos os demais partidos foram considerados como parte da base governista, ainda que vários deles – e muitos dos seus líderes – não se apresentem assim, porque todas essas legendas têm votado com o governo na maioria das votações importantes do Congresso.