Procurador proíbe uso de chapéu de couro por candidato

Dionísio Carvalho também reclama do próprio partido

Por Arimatéa Carvalho

O procurador regional eleitoral Patrício Noé proibiu o candidato a deputado federal da Rede Sustentabilidade, ambientalista Dionísio Carvalho, de usar em sua fotografia na urna um chapéu de couro. A decisão enfureceu o candidato.

"O Ministério Público Eleitoral quer impugnar minha candidatura por conta do meu chapéu. Na eleição passada eles aceitaram meu chapéu na urna e dessa vez querem proibir meu chapéu de vaqueiro. Daqui a pouco vão me proibir de andar no meu fusca", desabafou.

Ele também reclama que a divisão dos recursos do fundo eleitoral no partido, acusando a direção de privilegiar a candidata a deputada federal Irmã Graça.

"A Rede no Piauí está furada. Ser candidato num país dominado por gente de discurso fajuto dá nisso. Até ontem uma candidata desconhecida do eleitorado Piauiense chamada de Irmã Graça aparece subitamente entre as primeiras numa pesquisa no meio de deputados federais de mandato. Mais surpresa ainda é ela receber sozinha do fundo eleitoral R$ 190.000,00 reais", reclama.

"Isso é nova política? O porta-voz do partido, o empreiteiro, Ildemar Silva, também conhecido no meio político como 'Vampirão', o qual foi já financiador de campanhas petistas segundo a site da transparência, está por trás da trama de financiar sua candidata a qual é muito parecida apenas esteticamente com a candidata a presidente Marina Silva, mas para mim a irmã não é sósia, e sim uma 'fake", completa.

"É uma vergonha ver essa situação. A Rede no Piauí é uma extensão da sua construtora do empreiteiro, pois é composta em sua maioria por seus funcionários. Enquanto isso eu e meus outros companheiros de partido vamos fazendo a campanha do tustão de forma simples e honesta. Tenho fé que as coisas mudem nesse país. Desse jeito não muda", finaliza.

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