Por Sávia Barreto
A coluna apurou que o governador eleito Rafael Fonteles (PT) não deve chamar um número significativo de suplentes na Assembleia Legislativa. O máximo seriam quatro nomes. A novidade é que nessas pastas, ou o deputado eleito será nomeado secretário, ou o primeiro suplente do partido será contemplado no secretariado. Ou seja, as indicações de deputados não devem prosperar. Essa é a expectativa de nomes da base, próximos a Rafael e ouvidos pela coluna.
Do coração
Rafael ainda deve colocar como pastas de sua cota pessoal, Educação, Saúde, Segurança Pública, priorizando nomes técnicos e mais jovens. Ele já anunciou a Fazenda, que costuma também ser uma secretaria de cota pessoal do gestor eleito.
Mesmo com alguns nomes dados como certos no secretariado - tais como Chico Lucas e Washington Bonfim - as pastas ainda não foram definidas e o foco do momento é a eleição de Lula nacionalmente. Caso Bolsonaro seja reeleito, o prognóstico é de dificuldades em relação a liberação de recursos em Brasília.
Chico Lucas pode ocupar a secretaria de Governo ou a Administração, enquanto Bonfim é cotado para o Planejamento, mas já foi ventilado para a Educação.
Segurança
Já na Segurança Pública, o delegado Matheus Zanatta seria o perfil jovem, técnico e com respaldo político, já que seria uma indicação apoiada pelo vice-governador eleito, Themistocles Sampaio e o deputado federal reeleito Marcos Aurélio Sampaio. Nesse caso, seria o retorno de um nome civil a uma pasta que foi ocupada por militares nos últimos anos. Mesmo assim, não há consenso. Alas do PT gostariam de fazer a indicação e o deputado Carlos Augusto também estaria na disputa. A área é o gargalo de avaliação do Governo estadual e deve ter um foco prioritário.
Obras
A coluna também apurou que Rafael deve filtrar a quantidade de pastas que faz obras e centralizará as licitações. O perfil é de pulso mais firme com o olhar técnico nesse início de um novo governo.