Partidos trabalham com “nomes surpresa” para 2022 em chapas proporcionais

A ideia é que “nomes surpresa” possam compor as chapas a partir de março do ano que vem, depois que compromissos e filiações já tiverem bem encaminhados para não assustar a “cauda”

Por Sávia Barreto

Não são poucos os partidos que trabalham com “puxadores” de voto nos cálculos internos das chapas para 2022. O PSD, por exemplo, planeja aumentar a votação de Georgiano Neto, que subiria de uma média de 80 para 100 mil votos da última eleição. Isso, somado a outro candidato competitivo surpresa dentro da chapa – que só deve ser anunciado no próximo ano – elevaria a votação com o quoeficiente suficiente para eleger três nomes.

Surpresa!

O mesmo é planejado pelo PT, Solidariedade, PL e MDB, por exemplo, segundo interlocutores dos partidos, que preferem não falar publicamente das estratégias para não assustar nomes que podem compor as chapas formando a "cauda", ou seja, candidatos menos-competitivos que contribuem na votação. A ideia é que “nomes surpresa” possam compor as chapas a partir de março do ano que vem, depois que compromissos e filiações já tiverem bem encaminhados.

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