Por Sávia Barreto
Quem acompanhou o anúncio do governador Wellington Dias sobre a antecipação do pagamento do 13º para os servidores sentiu que a organização financeira do estado está fazendo a diferença em muitas ações. De fato, desde 2016 opositores afirmam que o governo vai atrasar salários e paralisar serviços por falta de verbas, o que nunca aconteceu. Isso foi bastante explorado na campanha passada e ainda é citado quando querem criticar o governo ao falarem que a máquina está inchada. Com a antecipação, que envolve um montante de mais de R$ 200 milhões, até um vídeo da eleição passada foi resgatado e circulou nas redes sociais com o bordão “o Piauí está de pé e quem critica está lelé”.
O menino de ouro
Quem teve espaço sob os holofotes não apenas administrativos, mas também políticos, no anúncio dos 200 milhões de reais para antecipar o décimo dos servidores estaduais foi o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles. Se, por um lado, Dias deu um sinal para os críticos que afirmam que o Estado está inchado e desequilibrado, por outro, Rafael se destacou por ter articulado o equilíbrio nas contas do Estado em meio a pandemia de coronavírus. Mais do que nunca, Fonteles tem sido visto como o nome que Wellington está preparando para a sucessão em 2022.