Os bastidores da candidatura de Fábio Novo: Cúpula resiste

A coluna também ouviu o militante do partido e ativista social Júnior do MP3.

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Por Sávia Barreto

“Não pegou nem vai pegar”. Petista de primeiro escalão no comando da sigla fez análise para a coluna Primeira Mão da pré-candidatura do deputado estadual Fábio Novo ao cargo de prefeito de Teresina. Segundo ele, que pediu reservas da identidade, há “desconfiança” do posicionamento do presidente estadual da sigla, Assis Carvalho, em relação ao prefeito da capital, Firmino Filho. 

“A cúpula do Assis lançou o deputado estadual Franzé, que é bem mais independente em relação ao Firmino e até pontuou nas pesquisas. Do nada, lançam o Fábio Novo, que é altamente ligado ao Firmino. Se Fábio Novo fosse lançado por outro grupo que não do Assis, teria resistência, mas menos do que sendo lançado pelo Assis. É uma chapa carimbada do Palácio da Cidade”, argumentou o petista.

Ele disse que a cúpula do PT tem a tendência hoje se indicar o candidato a vice-prefeito do secretário estadual de Segurança, Fábio Abreu, que deve disputa a PMT pelo PL. “O PT vê a chance com Fábio Abreu de ganhar um deputado federal em Brasília (Merlong Solano é suplente da chapa governista e seria contemplado). A tendência majoritária hoje do partido é essa aí. Se aparecer um candidato realmente viável, que não seja alinhado do Palácio da Cidade, a gente vai trabalhar pela candidatura própria. Mas se for só candidato laranja, zero chance de passar”.

A coluna também ouviu o militante do partido e ativista social Júnior do MP3 “Respeito muito Fábio Novo como gestor, mas não é a pessoa ideal. Ele não tem militância em Teresina, é cristão novo no PT, tem outra origem, e ainda tem uma relação muito estreita com o prefeito Firmino Filho, que eu respeito. Firmino se indispôs com Themístocles Sampaio para apoiar o Fábio Novo na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa. O Fábio tem uma dívida com ele. E a preocupação do Cícero Magalhães é a eleição filho dele para vereador”, pontuou Júnior. 

“No PT, uns são obedientes ao Ciro Nogueira, outros ao Firmino e outros ao Themístocles Sampaio. Poucos são obedientes à militância”, completou.



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