Por Sávia Barreto
A definição de parte do secretariado de Dr.Pessoa deixa claro dois pontos: o prefeito eleito da capital manterá controle sobre as principais áreas da gestão, com indicações suas, e contemplará mais os grupos políticos que o ajudaram na campanha do que, necessariamente, os partidos. O caso do PT, em específico, já gera alguma especulação, pois a sigla tem três vereadores eleitos, fora os deputados e demais parlamentares que apoiaram Pessoa na campanha em Teresina. Ainda não há definição sobre que espaço caberá à legenda.
Cada um no seu quadrado
Das novidades apuradas pela coluna está a de que o vereador Joaquim do Arroz pode assumir um espaço na gestão, além do vereador Zé Nito, o que abre caminho para mais suplentes do MDB acomodados na Câmara de Teresina. Uma das possibilidades é que a SDU Leste fique com James Guerra e a Sudeste com Zé Nito. O escritório de Teresina em Brasília seria indicação do deputado federal Marcos Aurélio e a Semel seria da cota do PSD, com o retorno provável de Renato Berger à função (o que também abre vaga para um suplente da legenda).
Sai todo mundo
A Fundação Wall Ferraz pode virar secretaria e ficar sob comando de Gessy Fonseca, numa parceria com o PTB de João Vicente Claudino. Aos comissionados da gestão tucana, não é demais lembrar que sairá na virada da gestão um decreto – conhecido nos bastidores como “decretão” - tirando todos que são indicações do PSDB. O secretariado final, com segundo e terceiro escalão, será montado e divulgado até o dia 26 de dezembro.
Não basta querer
Muita gente quer aderir a Dr.Pessoa, mas tem que saber se o prefeito eleito quer, alerta aliado do emedebista ouvido pela coluna. Segundo esse político, há muitos vereadores e candidatos que “engrossaram o pescoço” nas críticas ao prefeito eleito durante a campanha e na defesa de Kléber Montezuma. Dessa forma, é necessário aguardar quem Pessoa vai querer acolher.