Magalhães, Paixão e Dudu: os três querem presidir o PT em Teresina

Magalhães, Paixão e Dudu: os três querem presidir o PT em Teresina

 Por Sávia Barreto

Tem disputa e há, pelo menos, três nomes fortes para comandar o diretório municipal do Partido dos Trabalhadores em Teresina: o suplente de deputado Cícero Magalhães, o ex-vereador Gilberto Paixão (que é o atual presidente e favorito para o cargo) e o vereador Dudu, que pleiteia ainda a indicação da sigla para disputar a prefeitura de Teresina. Por fora, correm nomes como o líder comunitário da zona Sul da capital, Zé da Cruz, e a professora Fabíola.

A eleição será unificada junto com a do diretório estadual, em setembro, mas desde já as alas que visam se estabelecer na direção do PT buscam se viabilizar com as bases, seja em reuniões, seja em acordos para evitar uma disputa acirrada. O ideal é o consenso, mas sem ele, os nomes postos estão dispostos a encarar a briga. Com a perda de poder do sindicato dos comerciários, Paixão diminuiu um pouco a influência no partido e, por isso, mesmo favorito, corre o risco de perder a reeleição.

Como 2020 será ano eleitoral, o presidente do diretório terá missão importante em Teresina: pode tanto dar voz ao governador Wellington Dias, que prefere abrir conversas para alianças com outras siglas sem necessariamente ter um candidato cabeça de chapa, como pode prevalecer o entendimento de que o PT não deve deixar de marcar território em uma eleição que será decisiva para fortalecer as chapas proporcionais.

No diretório estadual, o deputado federal Assis Carvalho deve levar a reeleição sem concorrência. Apesar das várias correntes internas do partido, o sentimento geral é de que Assis defende mesmo com unhas e dentes os interesses da legenda perante o governador e outras siglas – além do peso de ser um parlamentar com mandato federal.

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