Por Sávia Barreto
Os grupos de direita “Capitão Anderson”, o Direita 2.0 e algumas lideranças independentes bateram o martelo e decidiram ir para o PSC e apoiar a candidatura a prefeito de Valter Alencar em Teresina. “Primeiro o Aliança Pelo Brasil não ficou para estas eleições e também por ser um partido de direita, cristão, onde podemos alinhar o nosso discurso, onde podemos ser coerentes com o que pregamos”, explicou à coluna o cientista político Wesley Demes, um dos articuladores da filiação.
“Nova” Política
Os grupos de direita argumentam que o PSC foi o partido do presidente Jair Bolsonaro, Flávio e Eduardo Bolsonaro até 2018 e tem atualmente filiado o vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro. Eles também alegam que não há na sigla nenhum grupo tradicional. Os conservadores deixaram o PSL e chegaram a conversar com o PRTB e o Patriota, mas não aceitavam as ligações políticas das siglas com lideranças como o senador Ciro Nogueira, o prefeito Firmino Filho e o deputado Themístocles Sampaio.
Bolsonaristas de verdade
“Inclusive, se possível, sem pressão nenhuma ou imposição, queremos indicaremos um candidato a vice-prefeito, já que várias pessoas que demos apoio, fizemos o nome e elas usaram isso como moeda de barganha e hoje estão a grupos tradicionais. Vamos permanecer com nossa coerência e fieis aquilo que acreditamos, pois quem é bolsonarista de verdade jamais se junta a essas figuras que combatemos”, pontuou Demes.