“Estuprador”, “Já foi preso”: vereadores de Timon brigam em plenário

O último caso ocorreu no município de Timon (MA) na última quarta-feira, 03

Por Sávia Barreto

O Brasil precisa urgente de um carregamento de suco de maracujá. E, de preferência, que ele seja encaminhado para os plenários dos legislativos do país. Isso porque os ânimos tem se exaltado tanto quase a ponto da agressão física entre políticos. O último caso ocorreu no município de Timon (MA) na última quarta-feira, 03.

Um vereador da base do prefeito Luciano Leitoa, Francisco Torres, discutiu com um da oposição, Raimundo Barbosa. Os dois se sentam lado a lado no plenário e discutiram feio, se levantaram e quase saíram nos socos, se não fossem separados pelos colegas.

Como a briga começou

O blog Primeira Mão apurou que a briga começou na hora do Grande Expediente, durante discussão de um requerimento de uma vereadora. O vereador Torres estava com a palavra, mas seguia discutindo outro assunto, não o requerimento da vereadora. Isso gerou reclamação de outros parlamentares e uma discussão no plenário.

Foi nesse momento que o vereador Raimundo, que senta do lado dele, reclamou. Torres falou para ele se calar, porque ele já tinha sido preso. Torres foi o candidato da base de Luciano Leitoa à presidente da Casa em janeiro, mas foi derrotado. Raimundo enfrenta um processo por conta de um acidente, em que ele teria atropelado uma pessoa. Por outro lado, Torres foi acusado por Raimundo de ser “estuprador”.

Corregedor vai apurar

O Corregedor da Câmara Municipal de Timon, vereador Antunes Macedo, destacou que abriu processo administrativo para apurar o incidente ocorrido entre os vereadores. O parlamentar ressaltou que após o encerramento do processo o seu parecer será encaminhado para o Conselho de Ética da Casa, para que sejam tomadas as devidas sanções aos parlamentares. As penalidades a serem tomadas vão de suspensão de seis meses até mesmo a perca do mandato.

Antunes Macedo afirmou que os debates divergentes são salutares, mas quando ficam no âmbito político-adminsitrativo, porém é inadmissível o desrespeito e a falta de decoro. "Na sessão de hoje ouve um incidente entre dois vereadores. Agora como corregedor eu abri um processo administrativo para apurar o ocorrido e após a conclusão irei encaminhar meu parecer ao Conselho de Ética para que as devidas providências sejam tomadas", afirmou.

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