Por Sávia Barreto
Sobre a eleição do TCE-PI, a expectativa da base governista é que a deputada Teresa Britto, da oposição, permaneça em São Paulo, para onde foi anteriormente cumprir uma agenda pessoal. Avalia-se que a ausência de Teresa ajudaria indiretamente na eleição de Flora Izabel, pois a parlamentar oposicionista seria um voto certo contra a petista. Teresa tem boa relação com o presidente da Casa, Themistocles Sampaio, que trabalha em prol de Flora.
Exceção
Em 2010, quando Júlio Arcoverde - hoje deputado e na época advogado - foi candidato a conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, foi a primeira vez na Alepi que um concorrente que não era deputado conseguiu levar a eleição para o segundo turno. Júlio teve nove votos no primeiro turno e oito votos no segundo contra Xavier Neto, então deputado, que conseguiu se eleger para o cargo. Em geral, quando a vaga é definida pela Assembleia, apenas deputados conseguem chegar ao segundo turno.
Quem rompeu primeiro
Por parte do Karnak, é frisado que o deputado Hélio Isaías foi quem rompeu com o Governo do Estado ao ser o único parlamentar que não é candidato a conselheiro a pedir exoneração para votar na eleição do TCE.
Chocados
Já do lado do Progressistas, é destacado que Hélio nunca escondeu o voto em Santana e houve surpresa com a nomeação de Ariane Beningno para a Setrans, além da exoneração da tesoureira da pasta, ligada a Hélio Isaías. O episódio relembra o rompimento de Wellington Dias e Ciro Nogueira, que também pegou muitos de surpresa. A Setrans, que é uma pasta com bastante capilaridade, passa agora a ser alvo de interesse de grupos aliados e não deixa de ser um elemento a mais na disputa pela vaga no TCE.