Por Sávia Barreto
A questão não é mais quem ganha a presidência do Partido dos Trabalhadores no Piauí, mas sim quem fica com que espaço. Para os entendidos em eleição interna da sigla do governador Wellington Dias, o cálculo que se faz é de que tanto o vereador de Teresina Edilberto Borges, o Dudu, como o deputado estadual Cícero Magalhães devem manter ou ampliar a posição no diretório estadual e ficar independente do deputado Assis Carvalho, atual presidente e favorito à reeleição.
A executiva estadual do PT tem 20 assentos. Se Dudu conseguir entre 13% e 18% dos votos - é o estimado pelo grupo de Assis - ficaria com cerca de 2 assentos, o dele e o de Magalhães.
Mas Dudu estima ter 25% dos votos na eleição do diretório estadual do PT, marcada para setembro. Assim, levaria mais de três cadeiras.
Petista da corrente de Assis comentou à coluna: “O companheiro Dudu diz que aposta com quem quiser que tem no mínimo 25% dos votos na eleição petista, sendo assim o companheiro já admite a derrota. A luta agora é ter os 25% para não ter prejuízo com as apostas”, alfinetou o petista que não quis se identificar.