Por Sávia Barreto
Sobre a disputa para a presidência do PT, o consenso está difícil. A ala majoritária, Construindo um Novo Brasil (CNB), que era a do deputado falecido Assis Carvalho, tem 50% das 60 cadeiras e ainda o apoio de outras correntes, somando 60% dos votos. São apenas os membros do diretório que votarão para escolher quem substitui Assis. Como o deputado Franzé Silva é de outra corrente, precisará fazer um amplo acordo para assumir.
Consenso difícil
Já Francisco Limma tem a seu favor o fato de ser da CNB e ter começado na política com uma atuação regionalizada, como era o foco de Assis Carvalho. Limma tem poucas arestas internas no PT e isso soma pontos. Assis Carvalho tinha muita força nos municípios e conduzia o processo eleitoral no interior. A ideia é que o sucessor de Assis no comando do PT siga nessa linha. O entendimento deve sair até a semana que vem.