Por Sávia Barreto
A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa é a mais importante da Casa, afinal, é ela que decide se um projeto é constitucional ou não. Se não passar pela CCJ, o projeto – seja do Governo, seja de autoria dos deputados - não tramita em nenhuma outra comissão e menos ainda chega ao plenário. O presidente da comissão é influente e, por isso, quando o posto vaga, é alvo de cobiça. Com a saída do deputado Wilson Brandão (Progressistas), para a secretaria estadual de Mineração, assumiu o vice Henrique Pires (MDB) na presidência da CCJ. Mas o PT, agora fortalecido com mais três suplentes, quer o assento.
“Nessa Casa tudo funciona no diálogo, na negociação. Nessa Casa, temos que cumprir acordos que foram feitos no começo da legislatura. Ficou acertado que o Progressistas teria o comando e depois, no ano seguinte, seria o MDB na presidência efetiva. Vamos esperar até quarta ou quinta para tomar uma decisão”, defendeu ao blog Primeira Mão o deputado João Mádison (MDB).
Já o deputado Francisco Limma, líder do Governo na Casa, aposta em consenso, mas quer a participação do partido na comissão: “Vamos trabalhar com os entendimentos e o regimento”, destacou. O PT defende uma nova eleição interna para a escolha da presidência da CCJ. “Todo partido deseja ficar com a presidência. No consenso, tudo é possível, inclusive o PT indicar”, acrescentou Limma. Lembrando que o PT faz bloco com o PTB na Alepi. O deputado Ziza Carvalho também informou ao blog que quer ser membro da Comissão. Briga de titãs.