Ciro ministro: como fica a candidatura a governador no Piauí?

Ciro vai precisar mergulhar de cabeça nas articulações políticas com o Congresso

Por Sávia Barreto

A ida do senador Ciro Nogueira para o Ministério da Casa Civil do Governo Bolsonaro pode, na avaliação de alguns analistas e políticos, ser o motivo público para que o presidente do Progressistas decline de sua candidatura ao Governo do Estado em 2022. Ciro vai precisar mergulhar de cabeça nas articulações políticas com o Congresso e mesmo que traga com sua influência mais recursos para o Piauí, dificilmente teria condições de fazer a pré-campanha em visitas e acordos com prefeitos e lideranças em municípios do estado. Por outro lado, ele pode usar o acesso aos ministérios e fontes de recursos em Brasília para reforçar um eventual candidato de oposição apoiado por ele. 

As dúvidas são muitas, mas tudo vai depender de como Ciro conseguirá conciliar a exigência do trabalho intenso ao lado de Bolsonaro em Brasília, e uma pré-campanha em solo piauiense, já que o próprio senador sinalizou a interlocutores recentemente que iria embarcar de cabeça no projeto Karnak 2022.

Ligando pontos

A primeira suplente do senador Ciro Nogueira é sua mãe, Eliane Nogueira, filiada ao Progressistas, ou seja, a representatividade do partido no Senado permanecerá intacta - além da sintonia a respeito do apoio à pauta do Governo Federal. Alguns não lembram, mas o segundo suplente do senador é Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano, prefeito de Picos.

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