Por Sávia Barreto
Sobre a caravana do Trabalho, que percorrerá 224 municípios piauienses em 2020 e foi lançada ontem durante evento de confraternização com mais de 500 convidados em Teresina, o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, deixa claro que “o foco, não vou negar, é 2022”. E minimizou as divergências com o PT em dezenas de municípios: “Minha aliança não é com Wellington Dias nem com Firmino, é com o Piauí”.
NÃO FOI
Lideranças de diversos partidos foram convidadas e marcaram presença no evento do Progressistas, mas uma ausência de peso se fez notar: o governador Wellington Dias. Fonte da coluna aponta que ele não estaria na lista de convidados. Antes e durante a campanha de 2018, Ciro e Wellington andavam sempre compartilhando agendas. Desde o resultado das urnas, vêm se afastando – o que é possível notar pela reduzida quantidade de imagens dos dois juntos em eventos públicos. Os grupos políticos de Ciro Nogueira e Wellington Dias têm se formatado como antagonistas e a distância dos seus líderes mostra isso.
PERFIS PARECIDOS
“O perfil do candidato em Teresina é o que foi o Firmino em sua primeira eleição e o Silvio Mendes em sua primeira eleição, que começaram com 2%, 3% e têm chance de ganhar no primeiro turno”, avaliou Ciro a respeito da disputa municipal na capital. Ele também está animado com a possível ida do grupo do Patriota – com sete vereadores e suplentes - para o Progressistas. “Podemos ter uma bancada de até 10 vereadores e ser o maior partido da capital”. O Progressistas trabalha para fechar com os vereadores até janeiro.