Por Sávia Barreto
De malas prontas para ir ao Democratas, o deputado federal Átila Lira (PSB) respondeu ao ex-deputado Robert Rios (DEM) nesta segunda-feira, 24. Robert disse que se Átila for presidir o DEM, ele estará fora da sigla. Em entrevista ao blog Primeira Mão, Lira minimizou: “Ele (Robert) está preocupado porque se eu for presidente ele diz que eu vou aderir ao governo do Wellington Dias. De forma nenhuma, o DEM é um partido de direita. O Wellington é um governador de esquerda”, argumentou.
Átila Lira pontuou que o apoio que dará a Dias é “como deputado federal no sentido de aprovar os projetos de interesse do estado”. “O Governo do Wellington funciona independente do meu apoio e, se for por isso, ele (Robert) pode ficar despreocupado que nós vamos caminhar independentes”, frisou.
Questionado pelo blog se tinha tratado de sua saída com o presidente estadual do PSB, o ex-governador Wilson Martins, Átila Lira disse que sim. Martins, no entanto, afirmou ao blog que não teve o tema discutido com o deputado. “O PSB tem uma posição contrária à reforma da Previdência. Eu sou favorável à reforma com as alterações que já mencionei - previdência rural, professores e BPC. Com essas alterações, eu voto, mas o partido insiste em ser contrário”, justificou. “Tenho conversado com ele (Wilson) e ele tem acompanhado esse debate”, completou Lira.
Cargos federais
Sobre os cargos federais indicados por parlamentares do Piauí, a expetativa é que sejam nomeados a partir de julho. A bancada espera pelas indicações desde o início do ano. “Agora em julho teremos a finalização e creio que já serão nomeados. Já foram examinados os currículos, a vida funcional de cada candidato”.
Reforma da Previdência
O deputado, que é líder da bancada do Piauí no Congresso, acredita que ainda há chance de incluir estados e municípios na Reforma da Previdência. “Há completa chance. A inclusão de estados e municípios é necessária. A reforma da Previdência, da União, é do tamanho da reforma da Previdência dos estados... mesmo número de dependentes, mesmo valor. Portanto, não podemos fazer uma meia reforma. Os estados são imprescindíveis na reforma da Previdência”.