Por Sávia Barreto
O vereador Joaquim do Arroz conversou com o PT e é muito próximo do PL, mas o blog Primeira Mão descobriu que ele pode mesmo ir para o PSD. Oficialmente, a informação é negada pelos dirigentes do partido por conta dos votos de Arroz na última eleição, que foram além do que o PSD estabeleceu como teto. Arroz quer escolher um partido antes que comece o segundo semestre legislativo.
“Não é bom estar sem partido, mas precisamos escolher com cautela”, disse o parlamentar, cuja sigla, o PRP, foi extinto por não cumprir a cláusula de barreira. Ele nega convite oficial do PT: “Apenas houve uma sondagem da minha simpatia com o partido”. Então tá.
Antônio José Lira reage
Quando soube da possibilidade de Joaquim do Arroz pôr os pezinhos no PSD foi o ex-vereador Antônio José Lira, que integra o grupo: “Eles [PSD] não vão entrar nessa confusão de novo. A formiga sabe o pau que rói”, argumentou à coluna, sobre a reação negativa dos pré-candidatos do grupo. Lira sacou a calculadora para justificar porque Joaquim do Arroz , que teve cerca de 4 mil votos, não cabe na estratégia do PSD.
“Eu ganhei eleição e não morri. Perdi, e não morri. Agora pode entrar quem entrar, de até 2,5 mil votos, no grupo. Nenhum está eleito, nem a Cida Santiago. Estão todos do mesmo top. Dos 14 pré-candidatos que temos, já temos 31 mil votos. Se vier quatro que estamos na mira, já faz o terceiro vereador”.