Por Arimatéa Carvalho
O secretário estadual de Planejamento, Antônio Neto, divulgou levantamento inédito da Cepro sobre o impacto da pandemia o auxílio emergencial no Piauí.
Dos 3,2 milhões de habitantes, 61% estão aptos a receber as parcelas do auxílio emergencial, ou seja, 2 milhões de piauienses. Das 453 mil famílias que recebem o Bolsa Família, 440 mil estão recebendo o auxílio (97%), pois têm direito ao valor maior.
VULNERÁVEIS
O levantamento da Cepro aponta que 65% da força de trabalho no Piauí são desempregados, empregados sem carteira assinada ou por conta própria. Desse total, os trabalhadores por conta própria recebem, em média por mês, apenas R$ 613,00, enquanto aqueles trabalhadores por conta própria que contribuem com o INSS ganham R$ 1.769,00, em média. Já aqueles com carteira assinada recebem R$ 737,00.
HAJA FÔLEGO
A Cepro aponta quanto tempo cada setor produtivo suporta ficar fechado sem comprometer os salários dos funcionários.
O ranking da resistência:
Setor de beleza (17 dias)
Oficinas, pets e logística (20 dias)
Comércio varejista e serviços (21 dias)
Alimentos, bebidas, construção e moda (22 dias)
Setor de energia (24 dias)
Indústrias, academias e saúde (26 dias)
Artesanato (27 dias),
Economia criativa (28 dias)
Educação e serviços pessoais (29 dias)
Turismo (31 dias).
Os mais resistentes:
Serviços empresariais (33 dias)
Agronegócio (39 dias).