José Osmando

Coluna do jornalista José Osmando - Brasil em Pauta

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Valorização histórica da Petrobras mostra que o Brasil voltou

Um sinal bastante positivo de que a economia do Brasil entrou finalmente num ciclo de desenvolvimento promissor

O notável crescimento das ações da Petrobras, de uns tempos para cá, significa, além do real restabelecimento da maior estatal brasileira, um sinal bastante positivo de que a economia do Brasil entrou finalmente num ciclo de desenvolvimento promissor, afastando para bem longe o fantasma da quebradeira que ameaça o país já há alguns anos.

Quem testemunhou o bombardeio incessante contra a Petrobras a partir dos anos 2013, colocando-a no consciente coletivo como um antro de ladrões, um imenso poço para políticos levarem vantagem e subtraírem dinheiro, mal pode acreditar que em apenas nove meses de uma nova forma de governar o Brasil essa mesma empresa tão recentemente denegrida e sucateada, possa dar a importante notícia de que suas ações no mercado já acumulam, neste ano de 2023, uma valorização de 77%, renovando seus ganhos a cada dia.

Ao chegar, nesta última terça-feira, ao valor de R$ 35,34, a PETR4 alcança a sua maior marca histórica. Desde o mês de julho, depois de haver recuperado seu equilíbrio, as ações da Petrobrás ganharam força de crescimento, saindo de R$ 26,97, para atingir os mais de R$ 35 de hoje. E vem crescendo sem parar, a ponto de os analistas do setor de petróleo avaliarem que muito proximamente chegará entre R$ 37,50 a R$ 38,00, maior valor de toda a história da empresa.

MERCADO INTERNACIONAL

Além das influências marcantes do mercado internacional, como as incertezas econômicas nos Estados Unidos e as guerras entre países, sobretudo Ucrânia e Rússia, e agora Israel e Palestina, com força para mexer com as ações de uma petrolífera do tamanho da Petrobrás, a grande verdade por trás de todo esse cenário positivo é que a motivação real para esse fato é que as ações sociais e atitudes no campo da economia, feitas por Lula e por seu Ministro Fernando Haddad, da Fazenda, colocaram o Brasil na rota do desenvolvimento.

O país voltou a crescer acima das expectativas, surpreendendo até mesmo o grande mercado de capitais, e mudando a visão e as expectativas de organismos internacionais poderosos, a exemplo de Banco Mundial, FMI e ONU. Nesta semana, por exemplo, o Banco MundialP (BIRD) refez suas previsões em relação ao Brasil, e cravou que o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro em 2023, não será de apenas 1,2%, conforme previra em junho, mas de 2,6%, mais do que dobrando as suas previsões, o que parece algo bastante confortável para os brasileiros e seus governantes.

A Organização das Nações Unidas (ONU), que anteriormente previra que o BIP do Brasil subiria 2,4%, prevê agora que o crescimento será  de 3,3%, e que o crescimento do nosso produto interno deve ficar em nível superior ao que alcançarão os países da América Latina e Caribe, cuja previsão é de 2%.

O relatório registra também que, entre 2015 e 2022, o crescimento da economia brasileira não acompanhou a expansão global. Em 2023, no entanto, o cenário é o inverso.

Além disso, o documento atesta que, entre os países do G20, grupo que reúne 19 das maiores economias do mundo mais a União Europeia, apenas Brasil, China, Japão, México e Rússia devem apresentar crescimento econômico na comparação com o ano passado.

AVANÇO DO PIB

No relatório, a ONU destaca o agronegócio brasileiro como um dos motores do avanço do PIB. O crescimento das exportações de commodities e as colheitas abundantes impulsionam o aumento do crescimento, diz o relatório.

Os dados da ONU confirmam a importância das ações do governo Lula para fortalecer a produção no campo. Em junho, por exemplo, o presidente lançou o Plano Safra 2023/2024, o maior da história do país, com recursos da ordem de R$ 364,22 bilhões para apoiar médios e grandes produtores rurais. Os valores representam um aumento de 27% em relação ao financiamento do ano passado.

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