Pela primeira vez, desde 2015, a tabela de isenção do imposto de renda (para o ano-base 2024) sofre alteração, sendo atualizada, tornando livres de tributação todos os trabalhadores que ganham até dois salários-mínimos, ou seja, R$ 2.640,00. A medida foi tomada hoje pelo Presidente Lula, cumprindo, assim, uma promessa que fez durante sua campanha à Presidência. Essa correção de quase 7% vai fazer com que 15,8 milhões de brasileiros fiquem isentos do IR. Esta é a segunda correção da tabela desde a posse de Lula no seu terceiro mandato.
A partir dos rendimentos recebidos em fevereiro deste ano, o contribuinte que estiver no limite de dois salários-mínimos fica dispensado de pagar IR. Para que isso fosse possível, foi atualizado o mínimo atual, estabelecendo-se um desconto de R$ 564,80, para permitir que o trabalhador se encaixe na faixa. Até este ato, o limite de isenção era para aqueles que recebiam até R$ 2.112,00 por mês. Na prática, isso eleva a isenção para R$ 2.640,00, ante os R$ 1.903,98 vigente na declaração de 2023.
As demais faixas de contribuição ao IR não sofreram alteração, embora o compromisso de Lula, que os trabalhadores esperam ver cumprido, é o der isentar do imposto de renda todos os que ganham até R$ 5 mil. A medida assinada por Lula, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, manteve a dedução das despesas com educação para quem faz declaração simplificada, pondo fim a uma especulação alimentada na oposição e em meios de comunicação, de que tais isenções acabariam.
MORO E ARTUR LIRA SÃO OS CAMPEÕES DE REJEIÇÃO, CONFORME PESQUISA ATLAS
Se a tentativa do presidente da Câmara, Artur Lira, de emparedar o governo, tiver que ser medida por índices de aprovação popular, o Presidente Lula pode dormir sossegado. A pesquisa Atlas/Intel, que acaba de ser divulgada, revela que Lira é o líder político com menor índice de popularidade do Brasil. O parlamentar tem imagem positiva para apenas 15% dos entrevistados, enquanto 62% o enxergam de modo negativo.
E se esse aspecto referente a Artur Lira serve de alívio ao governo, outra avaliação contida na pesquisa deve trazer justificadas alegrias ao PT e aliados do Presidente: embora a aprovação ao presidente da Câmara alcance percentuais baixíssimos de 15%, a maior taxa de rejeição, entretanto, atinge o principal desafeto de Luís Inácio Lula da Silva, o ex-juiz e ainda senador, Sérgio Moro, campeão supremo de refeição, com a monumental taxa de 65%. Artur Lira, nesse particular, tem leve vantagem sobre Moro, ficando com 62% de imagem negativa.
No levantamento, realizado entre os dias 28 e 31 de janeiro, que entrevistou 7.405 pessoas durante a navegação online, com margem de erro de um ponto percentual e nível de confiança de 95%, o Presidente Lula Alcançou o maior índice de aprovação, com 51%, seguido de Simone Tebet, com 47%; Fernando Haddad, om 44%; Geraldo Alckmin, com 44%. Com 43 pontos de aprovação, estão embolados Jair Bolsonaro, Marina Silva e Tarcísio de Freitas, todos com 43%.