Os setores de Serviços e o segmento industrial do Brasil tiveram mais uma vez um desempenho expressivo no 3º trimestre, conforme dados revelados ontem pelo IBGE, crescendo 0,9% e 0,6%, respectivamente, ajudando ao Produto Interno Bruto (PIB) a se elevar em 4% durante 12 meses, na comparação com os três meses imediatamente anteriores.
Este é o 13º resultado positivo, consecutivo, do indicador em bases trimestrais, deixando bastante claro que a economia brasileira vai muito bem e tende a crescer mais nos próximos meses.
O setor de serviços, que engloba bares, restaurantes, hotelaria, salões de beleza e outros tipos de atividades ligadas ao atendimento pessoal, vem mostrando vitalidade a cada medição feita pelo IBGE.
Esse bom desempenho está sendo acompanhado de perto pelo setor industrial, que agora apresentou um crescimento de 0,6% no trimestre, e que também tem mostrado evolução a cada rodada de verificação.
Mesmo com o setor agropecuário apresentando um descréscimo de 0,9% no trimestre, em decorrência de períodos de seca e outros eventos climáticos, indústria, serviços sustentaram o crescimento, ajudados significativamente pelos investimentos do governo e setores da iniciativa privada em infraestrutura, que cresceram 2,1%, além do aumento de 1,5% no consumo das famílias e de 0,8% do consumo do próprio governo.
O PIB brasileiro totalizou R$ 3 trilhões no trimestre. No acumulado em quatro trimestres, o crescimento do PIB é de 3,1% e na comparação com o trimestre passado é de 4%, mostrando um crescimento virtuoso da economia nacional, que expressa a volta das atividades industriais e de serviços, o retorno dos investinmentos públicos e privados, a retomada do emprego, o aumento da renda dos trabalhadores e um crescimento benéfico do consumo pelas famílias.
Importante destacar algumas atividades que tiveram crescimento na relação com o trimestre anterior, como as Atividades imobiliárias (1%), Comércio (0,8%), Transporte, armazenagem e correio (0,6%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,5%). As Indústrias de transformação tiveram alta de 1,3% comparadas ao trimestre passado.
Esse crescimento do consumo das famílias, de 1,5%, acima da variação no segundo trimestre, que foi de 1,4%, registra uma condição melhor de bem-estar que começa a ganhar força no país. A essa demanda positiva para os setores de produção, associa-se o próprio consunmo do Governo, que vem crescendo, saindo de -0,3% do trimestre anterior, para um crescimento, agora, de 0,8%. Também a formação bruta de capital fixo cresceu de modo expressivo, com variação de 2,1%.
Vê-se, portanto, que o crescimento da indústria e do segmento de serviços são indicadores elucidativos de uma economia que vem sendo arrumada no caminho certo, resuperando investimentos e retomando a confiança dos brasileiros e dos mercados externos.