Prejuízo líquido da Azul tem queda de 60% em 2021: R$ 4,7 bilhões

A Azul encerrou o ano de 2021 com prejuízo líquido de R$ 4,7 bilhões, ante resultado negativo de R$ 10,1 bilhões em 2020,

A Azul encerrou o ano de 2021 com prejuízo líquido de R$ 4,7 bilhões, ante resultado negativo de R$ 10,1 bilhões em 2020, informou a companhia aérea em balanço divulgado nesta quinta-feira, 23. Em 2019, nível pré-pandemia, a companhia reportou lucro líquido anual de R$ 823,7 milhões. Os resultados financeiros da empresa mostra os efeitos da redução de viagens devido à pandemia de Covid-19. No entanto, os dados divulgados no balanço ainda não refletem os cancelamentos de voos da companhia por causa do contágio de tripulantes e passageiros infectados com a variante Ômicron do novo coronavírus.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou R$ 1,59 bilhão em 2021, ante R$ 264,8 milhões em 2020. No pré-pandemia (2019), a companhia registrou Ebitda de R$ 3,62 bilhões. Já a receita líquida consolidada alcançou R$ 9,9 bilhões em 2021, alta de 72,2% sobre 2020. O desempenho da Azul em 2019 foi de R$ 11,4 bilhões.

Considerando apenas os dados do quatro trimestre de 2021, a Azul registrou prejuízo líquido de R$ 945,7 milhões, revertendo lucro de R$ 543 milhões no mesmo período de 2020. A geração de caixa medida pelo Ebitda alcançou R$ 1,02 bilhão no quarto trimestre, ante R$ 192,9 milhões em igual período de 2020.

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Com isso, a companhia encerrou o período com margem Ebitda de 27,5%, avanço de 16,7 pontos porcentuais na comparação anual. O desempenho, segundo o CEO John Rodgerson, "demonstra claramente o poder de ganhos e o potencial de nosso negócio no futuro", disse em balanço.

A receita líquida total da companhia alcançou R$ 3,7 bilhões de outubro a dezembro, aumento de 109,1% sobre igual intervalo do ano passado. A receita de passageiros alcançou R$ 3,39 bilhões no quarto trimestre, avanço de 122,2% na comparação anual. Já a receita de cargas e outros totalizou R$ 334 milhões no quarto trimestre, alta de 30,8% na mesma base de comparação.

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