A economia do Chile expandiu 17,2% no terceiro trimestre de 2021 sobre o mesmo período do ano anterior, informou o banco central chileno nesta quinta-feira (18), apoiada por uma rápida campanha de vacinação, bases baixas de comparação no ano anterior e gastos do governo que impulsionaram a atividade no país.
No período de julho a setembro, a economia cresceu 4,9% em relação ao trimestre anterior, acrescentou o banco. O polêmico saque de pensões também ajudou a injetar mais dinheiro na economia e impulsionou os gastos dos consumidores.
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, disse na semana passada que a economia deve crescer mais de 11% este ano em meio a uma rápida recuperação da pandemia do coronavírus, estimativa acima da previsão anterior do governo, mas em linha com o banco central.
A atividade econômica do maior produtor mundial de cobre tem sido favorecida pelos preços elevados do metal vermelho, mas também pela ajuda do governo às famílias e pelo saque parcial de fundos previdenciários, aprovada para aliviar a crise.
O Chile, assim como outros países vizinhos na região, tem elevado os juros neste ano em meio a temores de superaquecimento da economia e aumento da inflação.
No Brasil, o governo aumenta previsão de inflação e reduz estimativa de crescimento do PIB em 2021 e 2022. A previsão para inflação neste ano passou de 7,9% para 9,7%; e a do PIB, de 5,3% para 5,1%.