As ações da Hapvida despencaram 35% por volta dessa quarta-feira (01). A companhia divulgou seus resultados do quarto bimestre de 2022 e reportou um prejuízo equivalente a R$ 316 milhões, revertendo o lucro de R$ 200 milhões no mesmo período em 2021.
As dívidas da operadora de saúde subiram de 6,4 bilhões para 7 bilhões de reais em um trimestre. O aumento na sinistralidade dos planos foi um dos pontos de maior atenção para os analistas.
O Credit Suisse cortou a recomendação de compra das ações para neutro depois do balanço, e enxerga um ano de 2023 bastante pressionado para a companhia.
“Continuamos acreditando que a reversão dos índices de sinistralidade pode levar alguns trimestres, pois dependem de reajustes de tickets relativamente altos para compensar sinistros pressionados há dois anos pela inflação e pela alta utilização. As despesas financeiras podem continuar pressionando os ganhos. Portanto, não acreditamos em um desbloqueio de valor para este ano”, escrevem os analistas em relatório enviado a clientes.