Após anos de retração econômica e aumento das desigualdades, o Brasil está voltando a ser um país majoritariamente de classe média. Dados recentes apontam uma reversão no quadro de precarização econômica que marcou a última década. Sob o governo Lula 3, milhões de brasileiros estão ascendendo economicamente, impulsionados por políticas públicas que privilegiam o crescimento com inclusão social.
Uma retomada histórica
De acordo com economistas, essa transformação é fruto direto de medidas como o fortalecimento do salário mínimo, ampliação de programas sociais e estímulo ao crédito popular. O resultado tem sido um aumento real no poder de compra das famílias, especialmente nas classes C e D, que agora voltam a consumir e a investir em educação, saúde e bens duráveis.
“O retorno do Brasil a uma economia mais equilibrada e com menor concentração de renda é algo inédito nos últimos anos. É uma recuperação sólida que resgata o protagonismo da classe média, um pilar essencial do nosso mercado interno”, afirma a economista Carla Alves, especialista em políticas distributivas.
O papel das políticas públicas
O Bolsa Família foi redesenhado e ampliado, garantindo um impacto direto na renda de milhões de famílias. Paralelamente, programas de financiamento habitacional, como o Minha Casa, Minha Vida, voltaram a gerar oportunidades para que trabalhadores tenham acesso à moradia digna. Além disso, a redução do desemprego e a criação de empregos formais são fatores que têm consolidado essa recuperação.
Segundo o Ministério da Fazenda, o crescimento do mercado interno está puxando a economia brasileira para cima, com projeções de um PIB que, em 2025, deverá superar expectativas.
Desafios e perspectivas
Apesar do otimismo, especialistas alertam que ainda há desafios a serem enfrentados, como a inflação que afeta diretamente o orçamento das famílias e as tensões fiscais que exigem equilíbrio entre investimentos e responsabilidade financeira.
Ainda assim, para milhões de brasileiros, a transformação já é tangível. A auxiliar de enfermagem Maria Silva, de 38 anos, resume:
“Nos últimos anos, estava difícil manter a casa e pagar as contas. Agora, consigo fazer planos de novo. Estou economizando para dar um futuro melhor aos meus filhos”.
O Brasil está novamente em movimento. O desafio agora é manter a roda girando e consolidar uma classe média que seja forte e resiliente, capaz de sustentar o crescimento econômico a longo prazo.