Bancos Itaú e Indusval entram no mercado de energia

Indusval foi autorizado pelo Cade Itaú monta mesa de comercialização Santander criou unidade em 2018

Os bancos Indusval e Itaú posicionam-se para entrar no setor de energia elétrica. Enquanto o 1º teve autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para uma aquisição crucial publicada no Diário Oficial da União nesta 2ª feira (13.jan.2019), o 2º busca estabelecer uma estrutura para operar neste mercado.

As empresas embarcam na expectativa de abertura e expansão nos próximos anos do mercado livre de energia –ambiente onde consumidores podem comprar energia diretamente de geradores e empresas comercializadoras. O ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) já chegou a afirmar que a ampliação do setor nos próximos anos deve abrir espaço para novos negócios.

O Itaú e o Indusval não são os primeiros bancos atraídos ao setor pelo aquecimento do mercado livre. No final de 2018, o Santander abriu a sua própria unidade de comercialização de energia.

CADE AUTORIZA INDUSVAL

O Indusval foi autorizado pelo Cade para ir adiante com a compra da Crípton Comercializadora de Energia junto ao Grupo Matrix. É o 1º negócio do banco envolvendo compra ou venda de energia.

A transação foi aprovada sem restrições.

A Crípton ainda não tem operações no setor elétrico, segundo o parecer do Cade. Segundo a agência Reuters, a compra pode servir para a criação de uma companhia “de prateleira”, destinada à venda posterior para interessados em entrar no setor.

ITAÚ: PLANOS PARA O FUTURO

Segundo reportagem do jornal Valor desta 2ª feira, o Itaú Unibanco contratou o especialista Oderval Duarte para conduzir a estratégia de entrada do banco no setor de energia elétrica.

Duarte tem passagem pela mesa de comercialização de energia elétrica do BTG Pactual e chegou na ao Itaú na semana anterior. Assumiu a recém-criada diretoria de comercialização de energia.

A expectativa do Itaú, segundo o texto, é ter a sua própria mesa comercializadora de energia operante no fim do 1º semestre do 2020. O processo exige a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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