Um ataque terrorista comandado pelo motorista de uma Van que se colocou em alta velocidade contra contra pessoas que se encontravam em La Rambla, uma das regiões mais frequentadas de Barcelona, sobretudo por turistas, deixou o trágico saldo de 14 mortos e mais de 100 feridos, sendo 15 deles em estado gravíssimo.
A tragédia ocorreu em 17 de Agosto de 2017, deixa mortos e feridos em Barcelona e foi rein vidicado pelo Estado Islâmico . As víimas são de pelo menos 18 nacionalidades, o que bem demonstra o caráter turístico de La Rambla. As autoridades policiais logo atestaram tratar-se de um ato terrorista.
Dois suspeitos foram presos: um espanhol e um marroquino. Mas nenhum deles era a pessoa que dirigia a van, segundo a polícia.
A agência do Estado Islâmico afirma que o grupo extremista reivindicou a autoria do ataque. As investigações não confirmaram a informação nem quantas pessoas teriam participado do atentado.
Horas depois, no início da madrugada da sexta-feira (18) – horário da Espanha –, a polícia catalã realizava uma operação em Cambrils, cidade a 117 km de Barcelona, pela suspeita de mais um atentado. Quatro suspostos terroristas foram mortos e um ficou ferido. Ao menos seis civis e um policial ficaram feridos na tentativa de ataque. A polícia investigava se eles carregavam explosivos.
A investigação da polícia da Catalunha buscava determinar se o incidente em Cambrils e a explosão de um prédio ocorrida na noite anterior em Alcanar, que matou uma pessoa e feriu sete, têm relação com o atropelamento em Barcelona.
Trapero, chefe de polícia, detalhou que um dos presos é espanhol nascido em Melilla, e outro é marroquino. Um foi detido em Ripoll, na província de Girona, e outro em Alcanar, em Tarragona. Trapero afirmou não haver dúvidas de que foi um atentado terrorrista.
Segundo as autoridades, ainda não está confirmado o envolvimento no atentado de um homem morto em uma troca de tiros com a polícia em Barcelona, depois do atropelamento na Rambla.
O veículo usado no ataque foi alugado por um homem chamado Driss Oukabir, em Santa Perpetua de la Mogada, município perto de Barcelona. A imprensa chegou a divulgar uma foto de Driss Oukabir dizendo que ele era o autor do ataque e que teria sido preso.
No entanto, o jornal "La Vanguardia" publicou que ele se apresentou em uma delegacia de Girona, a cerca de 100 km de Barcelona, e afirmou que seu documento havia sido roubado e que no momento do ataque ele estava em Ripoll, uma das cidades desta província.