O mês de Agosto, no Brasil, configura-se como sendo o “ mês do desgosto”, tais as fatalidades que já marcaram a vida brasileira, sobretudo no terreno da política.
Vejamos, aqui, como os fatos históricos corroboram esse sentimento de desgosto:
Em 24 de Agosto de 1954, o Presidente da República, Getúlio Dorneles Vargas, um homem forte na política, que passou longo período da sua fase governamental como ditador, comete suicídio, dando um tiro na cabeça e deixando a frase “ deixo a vida para entrar na história.”
Os maus ventos de agosto voltaram a se manifestar no dia 25, no ano de 1961, quando Jânio Quadros,um líder populista e extravagante que chegou à Presidência da República de modo avassalador, tendo em sua campanha eleitoral uma vassoura como símbolo do combate à corrupçāo que prometia fazer, renuncia ao cargo apenas sete meses depois de ter assumido. A renúncia de Jânio deixou marcas profundas na vida política do país e nunca foi devidamente explicada.
Outra tragédia abalaria o Brasil, desta vez no dia 22 de agosto de 1976, quando um acidente de carro na Via Dutra, próximo da cidade de Rezende, no Rio de Janeiro, tirou a vida de Juscelino Kubitschek, um dos presidentes mais populares do País, o arrojado homem público que construiu Brasília e fincou as bases da industrialização nacional. Cassado pela ditadura militar, o funeral de Juscelino foi marcado por manifestações de massa, apesar das proibições ditadas pelo AI5.
Quanto ao mundo, várias tragédias foram registradas no mês de agosto. Certamente a mais fatídica de todas ocorreu no ùltimo dia, quando Hitler com seus exércitos, em 1939, invadiu a Polônia, dando início à Segunda Guerra Mundial, com seu rastro cruel de destruiçāo e mortes.