Faz hoje um ano da o ocorrência de uma das maiores tragédias ambientais do Brasil, o rompimento da Barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, que causou a morte de 259 pessoas e provocou danos materiais e ecológicos incalculáveis.
Até hoje, a mineradora Vale, dona dessa e de muitas outras barragens em Minas não deu esclarecimentos convincentes sobre a tragédia e nem proporcionou as indenizações e reparos essenciais aos prejuízos gerados por sua negligência já apontada pela justiça. Ninguém da Vale, até hoje, foi condenado pelas notáveis evidências de descaso e negligência.
Desde quinta-feira desta semana, 23 de janeiro, Minas volta a sofrer pela ocorrência de as fortes chuvas, o que só faz trazer de volta as tristes lembranças e a aumentar o tormento das pessoas.
O Rio Paraopeba, que foi atingido pela lama da Vale e que atravessa a cidade de Belo Horizonte, voltou a transbordar.
No dia 25 de janeiro de 2019, a barragem do Córrego do Feijão se rompeu causando destruição. Hoje, as homenagens em memória das vítimas e dos sobreviventes, tiveram que ser transferidas de local por causa da chuva.
De acordo com a Defesa Civil, as pessoas que moram perto do rio foram orientadas a sair de suas casas. A previsão é que o nível suba mais na madrugada deste sábado . A chuva atinge a Grande BH desde às 4h desta sexta-feira. É a maior já registrada na região nos últimos 110 anos, quando a medição começou.