A 15 de março de 1998, há exatos 21 anos, a música brasileira perdia um dos seus autênticos e populares representantes, o incomparável Tim Maia, revolucionário no estilo, criador e introdutor dos gêneros Soul e Funk, ritmos que o consagraram.
O Brasil inteiro se fazia embalar nos seu suingue próprio. Era compositor, cantor, maestro, produtor musical, empresário e um instrumentista revolucionário que fazia o Brasil se agitar sob os seu jeito próprio de compor e se apresentar.
Batizado como Sebastião Rodrigues Maia, Tim Maia tinha apenas 56 anos de idade quando morreu( nascido em 28 de setembro de 1942), vítima de enfermidades que acompanhavam uma vida irregular, pouco preocupado com a saúde.
Foi na década de setenta que Tim Maia mostrou ao Brasil a força do seu talento. O caminho para o sucesso foi pavimentado nos anos anteriores, quando Tim Maia trabalhou com diversos artistas renomados (Erasmo, Elis Regina, Mutantes), cantou em programas de TV com o pessoal da Jovem Guarda e fez o seu nome como um músico completo e talentoso.
Em 1969, o compacto de ” Primavera”, composição do parceiro de banda Cassiano, explodiu nas rádios. Nos anos 80 Tim manteve a pegada e bombardeou as paradas de sucesso com uma coleção de hits inesquecíveis. A década começou quente com o grande sucesso “Você e Eu, Eu e Você (Juntinhos)”, e se manteve fervendo por todos os anos posteriores. A década de 90 foi marcada por um impressionante volume de trabalho e muitos problemas de saúde, mas mesmo assim Tim Lançou nove discos em apenas sete anos e conquistou uma nova geração de fãs. Além da aclamação popular, Tim Maia também foi o artista mais consagrado pela crítica nesse período, vencendo por cinco vezes o atualmente conhecido como Prêmio da Música Brasileira (antigo prêmio Sharp) em 90, 92, 93, 95 e 97. Rodrigues Maia, o Tim Maia.
Ele está imortalizado como um dos maiores ícones da música popular brasileira.