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Schumacher, ídolo da Fórmula 1, faz 51 anos com saúde sob mistério

Ele nasceu na cidade alemã de Hürth-Hermülheim, região administrativa de Colônia, na Renânia do Norte, em 3 de janeiro de 1969.

Michael Schumacher, o maior vencedor de todos os tempos da Fórnula I, chega hoje aos 51 anos de idade com grande mistério envolvendo seu estado de saúde, vítima que foi de grave acidente quando, em 29 de Dezembro de 2013, ao esquiar nos alpes franceses, caiu em grandfe velocidade, bateu a cabeça e sofreu traumatismo craniano que o deixou até hoje imobilizado. Ele nasceu na cidade alemã de Hürth-Hermülheim, região administrativa de Colônia, na Renânia do Norte, em 3 de janeiro de 1969.

Crédito: LAT Images

Schumi, como é carinhosamente chamado por seus fãs, foi sete vezes campeão da Fórmula 1, com cinco títulos consecutivos (de 2000 a 2004). Disputou 250 Grandes Prêmios, venceu 91 deles, subiu 154 vezes ao pódio, ocupou 68 vezes a pole position e acumulou 1369 pontos ao longo das diversas temporadas que disputou. Detém ainda o recorde de 75 voltas mais rápidas e é o único piloto a completar uma temporada inteira no pódio (em 2002). Um dos poucos recordes que o alemão não quebrou foi o de Grandes Prêmios disputados: esse ficou com o italiano Riccardo Patrese e seus 256 Gps.

Crédito: Steven Tee/Motorsport Images

Completados seis anos após o grave acidente que o vitimou, Schumacher tem a vida mantida de certa forma sob segredo, pois poucas são as notícias liberadas pela família ou por seus médicos sob seu estado de saúde. Ele vive e se trata na cidade suiça de Gland, que fica junto ao Lago Leman, situada entre Lousanne e Genebra. Soube-se recentemente que Schumi “está nas melhores mãos e bem cuidado em sua casa. Não se rende, continua lutando. Ele está fazendo grande progrsso”, explicou no último dia 29 de Dezembro Jan Todt, que foi diretor da equipe técnica da Ferrari, na qual o piloto triunfou.

“Sua família está lutando muito e, obviamente, nossa amizade não pode ser o que era antes, simplesmente porque não há a mesma comunicação entre a gente, como existia antes. Mas ele continua lutando e sua família também.

Crédito: Steve Etherington/Motorsport Images

As informações de Todt coincidem com as que, em novembro último, o arcebispo alemão Georg Gänswein, confoidente do Papa Emérito Bento XVI, deu à revista Bunte, depois de visitar o campeão no verão de 2016:” Ele sente que há pessoas ao seu redor que o amam, que se preocupam com ele, e graças a Deus, o mantém afastado do público curioso demais. Uma pessoa doente precisa de discrição e compreensão.”

Nos dias qua se seguiram àquele trágico acidente de 29 de Dezenbro de 2013, Schumacher passou seis meses em coma, do qual saiu em junho de 2014, quando estava internado num hospital de Grenoble.

A carreira vitoriosa de Schumacker começou quando conquistou o título da Fórmula 3 em 1989 e em 1990 passou a integrar o programa de formação de jovens pilotos da Mercedes Benz, ao lado do compatriota Heinz-Harald Frentzen e do austríaco Karl Wendlinger.

Entusiasmada com o bom desempenho do alemão, a Mercedes lhe forneceu um modelo de turismo para disputar a última prova do campeonato de DTM, em Hockenheim, com o modelo 190 E 2.5, mas seu desempenho não foi dos melhores. Schumacher largou em 15º e se envolveu em um acidente com Johnny Cecotto, postulante ao título, que acabou ficando com Hans Stuck.

A parceria entre a Mercedes e Schumacher continuou em 1991, pelo Mundial de Protótipos, categoria em que venceu o Grande Prêmio do Japão, disputado em Autópolis. Competiu também pelo DTM em 1991, mas sem resultados expressivos, enquanto os outros pilotos do programa de jovens da montadora alemã (Frentzen e Wendlinger) ingressaram na Fórmula 1 pela Sauber (que contava com motores Mercedes).

A intensidade de atividades em 1991 culminou com sua estreia na Fórmula 1, que acabou acontecendo por conta do incidente do belga Bertrand Gachot, que se envolveu em um acidente de trânsito dias antes do Grande Prêmio da Bélgica, em Spa-Francorchamps. Gachot era piloto da Jordan-Ford e acabou sendo preso, com isso impossibilitado de participar da prova.

Crédito: Alessandro Bianchi/AFP

Em 1992, competindo por toda a temporada na Benetton-Ford, Schumacher fez um ano excelente, terminando o campeonato na terceira colocação, à frente de Ayrton Senna (quarto colocado) e atrás somente das insuperáveis Williams-Renault, que tiveram o campeão Nigel Mansell e o vice Riccardo Patrese. Neste ano, venceu sua primeira prova na Fórmula 1, exatamente no GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, mesma pista em que estreara no ano anterior.

Em 1996, a Ferrari contratou Schumacher, equipe pela qual o alemão conquistou mais cinco títulos mundiais (consecutivos), entre 2000 e 2004, e onde permaneceu até 2006, até deixar a categoria, pela qual retornou em 2010, mas como piloto da Mercedes, que retornava à Fórmula 1 após comprar a Brawn-GP, campeã de construtores e de pilotos (com Jenson Button) no ano anterior.

Ao longo de sua carreira, acumulou, além dos recordes, várias polêmicas, entre elas o comentado uso de eletrônica (proibida) no carro de 1994 da Benetton, a ordem da Ferrari para que Rubens Barrichello cedesse sua posição no GP da Áustria de 2002, além das manobras que tiraram pilotos das provas, quando estes brigavam por títulos com ele, casos de Damon Hill e Jacques Villeneuve.

Em 04 de outubro de 2012, alguns dias após a Mercedes anunciar a contratação de Lewis Hamilton para fazer dupla com Nico Rosberg, Schumacher anunciou sua aposentadoria da Fórmula 1, em Suzuka, no Japão, fazendo apenas as últimas provas da temporada de 2012.

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