Foi nesta data, em 30 de Julho de 2003, há 18 anos, que foi fabricado no México o último exemplar do Fusquinha, o popularíssimo e venerado carro da Volkswagen, interrompendo uma carreira vitoriosa de quase 60 anos. O Fusca saiu de cena definitivamente ostentando as pompas de ter sido um dos carros mais importantes de toda a história dos automóveis no mundo. Desde quando ele nasceu, em 1945, foram produzidas 21 milhões de unidades. Só no Brasil foram produzidas mais de 3 milhões de unidades, o que fez o país ocupar a terceira posição de vendas no planeta, superado apenas pela própria Alemanha, que criou o veículo, e pelos Estados Unidos.
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No Brasil a produção foi encerrada duas vezes, com um ciclo entre 1956 e 1986, e uma sobrevida provocada pelo “Fusca Itamar” (uma referência ao ex-presidente da República Itamar Franco) entre 1993 e 1996, no México o sedãzinho seguiu em linha ininterruptamente até deixar de ser fabricado nesta data, em 2003.
Nascido com suas raízes militares, firmou-se como o veículo de que democratizou o transporte individual, passando a deter um estatuto de automóvel de culto por todo o mundo, conquistando a eternidade.
O início da produção em massa foi muito improvisado e a escassez de material prejudicou a produção nos meses subsequentes, mas os primeiros veículos eram verdadeiros símbolos de esperança, num momento em que a humanidade saía do pesadelo da II Guerra Mundial e se preparava para dias mais felizes para os quais o Fusca se perfilava como o veículo da democratização da mobilidade individual.