Henrique IV, o primeiro rei da França da casa de Bourbon, foi assassinado com duas facadas por um fanático católico no dia 14 de maio de 1610, e Luis XVI, o marido de Maria Antonieta, subiu ao trono em maio de 1774, mas foi preso e julgado pelos revolucionários de 1789, para ser finalmente submetido à guilhotina em 21 de janeiro de 1793.
A cabeça de Henrique IV foi separada de seu corpo em 1793, durante o chamado Regime do Terror, após a profanação de seu túmulo. A cabeça reapareceu no século XIX em uma coleção privada e em 1919 foi adquirida por um antiquário, que, por sua vez, a revendeu a um casal de aposentados que a cedeu à casa de Bourbon.
Henrique IV foi um dos reis franceses mais populares e era conhecido como "o bom rei Henrique" e "o galante verde", por ser um homem atraente.
Protestante, Henrique 4º teve dificuldades para subir ao trono. Com o falecimento da sua mãe, a rainha de Navarra, em 1572, seguido da morte do seu irmão, em 1584, Henrique tornou-se o herdeiro legal do trono real.
Em 1598, nove anos depois de chegar ao trono, ele aprovou o Édito de Nantes, que garantiu liberdades religiosas aos protestantes e encerrou mais de 30 anos de conflito entre protestantes e católicos na França.
Henrique IV não era um intelectual. Mas apreciava a literatura, as artes e também – as mulheres. Dele originou-se tudo aquilo que se tornaria mais óbvio nos seus filhos e herdeiros. A suntuosidade e a ostentação da dinastia real francesa, a dinastia dos Bourbon, que foi levada por ele ao trono e que atingiu o seu apogeu na pessoa de Luís 14, o “Rei Sol”.
Até hoje, os franceses ainda gostam de citar uma frase sua: "Uma galinha em cada sopa". Uma outra frase do rei mostra a outra face do seu poder: "Paris bem vale uma missa!".