Nada menos do que 111 pessoas morreram na queda do voo 232 da companhia United Airlines, uma operação comercial regular doméstica de passageiros entre Denver e Chicago, que continuaria até a Filadélfia, na Pensilvânia, seu destino final. O acidente aconteceu em 19 de julho de 1989, e o voo era operado por um DC-10, de prefixo N1819U. O avião caiu em Sioux City, Iowa, depois de sofrer uma falha catastrófica no motor da cauda, que levou à perda de múltiplos controles de voo.
Quando se deu o problema técnico e a consequente queda, o aparelho estava em rota desde o aeroporto de Stapleton até o aeroporto internacional O'Hare. Dos 296 passageiros e tripulantes a bordo, 111 morreram no acidente e 185 sobreviveram.
Apesar do número de mortes, o acidente é considerado um excelente exemplo de êxito na gestão de recursos da tripulação devido ao grande número de sobreviventes e ao modo como a tripulação de voo conseguiu controlar a emergência para pousar o aparelho sem controles convencionais. Porém, ao mesmo tempo, os 111 mortos converteram-no no quinto pior acidente de um DC-10, atrás do voo Turkish Airlines 981, do voo American Airlines 191, do voo Air New Zealand 901 e do voo UTA 772.
O voo 232 decolou às 14:09 horário central de verão do Aeroporto Internacional de Stapleton, Denver, Colorado, para o Aeroporto Internacional da Filadélfia, Filadélfia, Pensilvânia com escala no Aeroporto Internacional de O'Hare, em Chicago, Illinois.
Às 15:16, enquanto o avião estava em uma curva rasa à direita na altitude de cruzeiro de 36.000 pés (11.000 metros), o disco do ventilador do motor General Electric CF6-6 montado na cauda se desintegrou explosivamente. A falha não contida resultou na saída do disco de ventilador do motor da aeronave, arrancando componentes, incluindo partes do sistema hidráulico nº 2 e mangueiras de abastecimento no processo; estes foram encontrados mais tarde perto de Alta, Iowa. Detritos do motor penetraram a seção traseira da aeronave em vários lugares, incluindo o estabilizador horizontal, cortando as linhas do sistema hidráulico nº 1 e nº 3 onde passaram pelo profundor.
Os pilotos sentiram um choque, e o piloto automático desligou. Enquanto o primeiro oficial "Bill" Records tomava conta da coluna de controle, o Capitão Haynes se concentrava no motor traseiro, cujos instrumentos indicavam que estava com defeito; ele encontrou seu acelerador e controles de abastecimento de combustível bloqueados. Por sugestão de Dvorak, uma válvula cortando combustível para o motor da cauda foi desligada. Esta parte da emergência levou 14 segundos.