Foram 45 os integrantes do time de futebol americano da Universidade Marshall (conhecidos como Marshall Thundering Herd football), que morreram na queda do Voo Southern Airways 932 foi um voo fretado (Charter) pela Universidade Marshall para realizar uma viagem doméstica entre os aeroportos do Aeroporto Regional de Kinston, em Kinston (Carolina do Norte), e o Aeroporto Tri-State em Huntington (Virgínia Ocidental). No total, morreram 75 pessoas, sendo os 5 tripulantes, 45 membros da equipe e 25 estudantes, membros da comissão técnica e torcedores.
Era noite de 14 de novembro de 1970, quando o Douglas DC-9-31 da companhia Southern Airways, operando o voo 932, chocou-se com uma colina nas proximidades do aeroporto de Huntington, matando todos os 75 ocupantes da aeronave.
O acidente é considerado a pior tragédia relacionada com esportes na história dos Estados Unidos. Para aumentar ainda mais a tragédia, os restos mortais de seis passageiros nunca foram identificados, sendo todos enterrados em um único local.]
O relatório final sobre o acidente, emitido pelo National Transportation Safety Board em 14 de abril de 1972, não foi conclusivo, indicando um provável erro de leitura, pelo comandante, dos instrumentos de bordo da aeronave e pelo fato dos pilotos não conhecerem o aeroporto de Huntington.
Os treinadores de futebol americano Red Dawson e Gail Parker conversavam com tranquilidade enquanto compravam amendoim cozido numa lanchonete de beira de estrada, na área rural da Virginia Ocidental, nos EUA, quando receberam uma notícia devastadora. O voo 932 da Southern Airways, que levava jogadores, comissão técnica e dezenas de torcedores do time da Universidade Marshall havia caído quando começava a se aproximar do aeroporto, matando todas as 75 pessoas a bordo.
A equipe voltava de um jogo na Carolina do Norte, quando a tragédia aconteceu. Dawson e Parker faziam parte da comissão técnica e também tinham ido à partida, mas voltavam para casa de carro. Eles ficaram em choque. Foi o pior desastre já ocorrido com um time esportivo americano até hoje. Algo semelhante à queda do voo da Chapecoense, na Colômbia, em 2016.
O avião tinha 37 jogadores do Marshall University Thundering Herd, oito membros da equipe técnica e 25 torcedores, além de cinco tripulantes. O time retornava após sofrer uma derrota por 17 a 14 para o East Virginia Pirates, em Greenville. O elenco não costumava viajar de avião, já que a maioria dos jogos fora de casa ocorria a distâncias que podiam ser percorridas de ônibus. A universidade quase abriu mão daquele voo também, mas, no fim das contas, decidiu fretar o Douglas DC-9-30, com dois motores, da Southern Airways, para ir a Greenville.