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Presidente dos EUA é morto a tiros durante exposição em Nova Iorque

Ele gostava de se encontrar com o público e estava relutante em aceitar a segurança disponível.

O 25º presidente dos Estados Unidos da América, William McKinley, se encontrava no minterior do Temple of Music, durante a Exposição Panamericana em Buffalo, Nova Iorque. McKinley estava cumprimentando o público quando foi baleado pelo anarquista Leon Czolgosz. Ferido, com uma bala alojada no intestino e que não foi localizada, O presidente foi para no hospital e morreu em 14 de setembro de gangrena causada por seus ferimentos.

McKinley havia sido reeleito em 1900. Ele gostava de se encontrar com o público e estava relutante em aceitar a segurança disponível. George B. Cortelyou, secretário particular do presidente, temia que uma tentativa de assassinato fosse ocorrer durante a visita ao Temple of Music, tirando o evento duas vezes da agenda de McKinley. O presidente colocou a visita de volta nas duas ocasiões.

McKinley estava cumprimentando o público quando foi baleado - Foto: Reprodução

Os temores do secretário George Cortelyou se fundamentavam no crescimento da filosofia política anarquista à qual Czolgosz aderira em 1893, após ter perdido o emprego.

O assassino considerava McKinley um símbolo da opressão, firmando o compromisso pessoal de que era seu dever assassiná-lo. Não tendo conseguido chegar perto do presidente no início da visita, Czolgosz atirou duas vezes em McKinley enquanto este estendia sua mão para cumprimentá-lo na fila da recepção no Temple of Music. Uma bala passou de raspão, e a outra entrou no abdômen e nunca foi encontrada.

McKinley foi levado para o hospital mas seu quadro de saúde acabou se agravando - Foto: Reprodução

McKinley inicialmente parecia estar se recuperando, mas sua saúde piorou em 13 de setembro quando seus ferimentos começaram a gangrenar; ele morreu na manhã seguinte. O vice-presidente Theodore Roosevelt o sucedeu na presidência. Após o assassinato de McKinley, pelo qual Czolgosz foi executado na cadeira elétrica, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma legislação encarregando oficialmente o Serviço Secreto com a segurança do presidente.

McKinley gostava de se encontrar com o público e não aceitava segurança - Foto: Reprodução

Mas este assassinato do Presidente William McKinley não foi o primeiro caso nos Estados Unidos. Antes dele, dois outros Presidentes foram assassinados no exercício do cargo. O primeiro deles foi Abraham Lincoln, morto a tiros por John Wilkes Booth, dentro do Teatro Ford, quando assistia à peça Our American Cousin, em 14 de Abril de 1865. Lincoln fora o grande líder americano responsável pela derrota dos Estados Confederados,q ue se opunham ao fim da escravidão. O assassino apoiava a manutenção da escravidão, daí ter tomado a decisão de matar o Presidente Linconln.

Outro Presidente norte-americano também assassinado no cargo foi James A. Garfield, em 19 de Setembro de 1881, apenas 16 anos após o assinato de Abranham Linconln, também num mês de Setembro. Garfield teve um mandato curto, de apenas 6 meses e 15 dias. Ele sofreu o atentado em 2 de julho daquele ano, na estação e trens de Washington, quando o advogado Charles Jules Guiton atirou contra o presidente, após Garfield lhe negar um posto consular. O Presidente ficou acomado na Casa Branca durante 80 dias, morrendo em 19 de setembro.

Mais recentemente, já no século passado, em 1963, no dia 22 de Novembro, quando desfilava em carro aberto, na cidade de Dallas, no Texas, John F. Kennedy foi atingido por tiros disparados por Lee Harvey Oswald, um crime que chocou o mundo e fez disparar uma onda de histórias de conspiração, inclusive de que a morte tenha sido encomendada pela máfia norte-americana.

John F. Kennedy foi morto em novembro de 1963 - Foto: Reprodução

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