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Polícia liberta adolescente que passou oito anos em cativeiro

O sequestro ocorreu em 2004 e a libertação se deu em 27 de Maio de 2012. Ela passou a quase totalidade desse tempo presa a arreiros de uma charrete

Uma adolescente alemã que foi sequestrada e mantida em cativeiro durante oito anos, foi localizada e libertada no,lugar denominado Kalesija, na Bósnia. A adolescente que tem hoje 19 anos de idade, contava 11 anos incompletos quando foi sequestrada. A ação da polícia no cativeiro em que se encontrava, resultou na prisão um casal bósnio acusado de espancá-la e fazê-la passar fome durante quase uma década.

O sequestro ocorreu em 2004 e a libertação se deu em 27 de Maio de 2012. Ela passou a quase totalidade desse tempo presa a arreiros de uma charrete.

Adolescente foi mantida em cativeiro por 8 anos e foi libertada em 2012

Damir Arnautovic, um porta-voz da promotoria em Tuzla, disse que o estado físico e psicológico da mulher era ruim e que ela não tinha documentos. Ela não foi identificada.

Ele disse que Milenko Marinkovic, de 52 anos, e sua mulher Slavojka, de 45, foram detidos sob a suspeita de tratar a adolescente de forma desumana, "proibindo-a de qualquer contato com pessoas, proibindo-a de frequentar a escola".

A mãe da alemã foi casada com Marinkovic, apesar de a mulher ter outro pai. A sua mãe ainda vive na aldeia e disse aos repórteres que estavam lá para irem embora.

Arnautovic disse que a mãe foi interrogada pela polícia como testemunha e que sua participação estava sendo investigada.

Cazim Makalic, o vizinho que avisou a polícia, disse que a mulher era forçada a fazer trabalhos pesados e que tinha hematomas e cicatrizes.

Makalic testemunhou que Marinkovic prendia a garota em uma charrete e obrigava-a a puxar o veículo com ele e seus amigos sentados nele, enquanto a chicoteava, ele disse.

"Eu não podia mais vê-los batendo nela e a fazendo passar fome", contou.

Além de prendê-la a arreiros de uma charrete para puxá-la, fazendo o papel de animais, a adolescente foi alvo de espancamentos, vivia sem roupas e dificilmente era alimentada, ações que a tornaram bastante debilitada.

O porta-voz da Promotoria de Tuzia, Damir Arnautovic, revelou que o estado físico e psicológico da adolescente era muito ruim e que ela, por não possuir qualquer documento, não pode ser identificada.

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