O pânico tomou conta do aeroporto internacional de Sheremetievo, em Moscou, durante a noite de 5 de maio de 2019, quando um avão de passageiros, um modelo Sukhoi Superjet 100, de fabricação russa, pegou fogo após um pouso de emergência, resultando na morte de 41 pessoas. No avião havia 78 ocupantes e 37 conseguiram ser retirados com vida após o incêndio. Entre os ocupantes, 5 eram tripulantes.
A companhia Aeroflot divulgou uma lista parcial com os nomes de 33 passageiros sobreviventes. Cinco deles ficaram hospitalizados, de acordo com a empresa. Entre os mortos havia pelo menos duas crianças, de acordo com o Comitê de Instrução da Rússia.
Depois do pouso forçado, um incêndio atingiu a aeronave. Uma TV russa registrou o pouso da aeronave com muita fumaça. Os passageiros evacuaram a aeronave em rampas de emergência.
O avião havia decolado do Aeroporto Internacional de Sheremetievo em direção a Mursmank, no extremo norte da Rússia, mas precisou retornar para o ponto de partida por causa de uma emergência.
A aeronave, do modelo Sukhoi Superjet 100, "enviou um sinal de emergência logo após a decolagem, fez uma primeira tentativa fracassada de pouso de emergência e depois, no segundo, atingiu o solo com a fuselagem". A informação é de uma fonte do aeroporto citada pela Interfax. De acordo com a agência Ria Novosti, um problema elétrico teria causado um incêndio no meio do voo.
Segundo a assessoria de imprensa do aeroporto, a aeronave, que operava o voo SU-1492, tinha decolado normalmente às 18h02 (hora local; 12h02 em Brasília) e 28 minutos depois fez o pouso de emergência.