O dia de hoje marca o nascimento de Freddie Mercury, expoente do rock e um dos maiores ícones da música mundial em todos os tempos, ainda em nossos tempos referenciado como grande ídolo. Nascido em 05 de Setembro de 1946, o autor de clássicos como “Bohemian Rhapsody”, faria hoje 74 anos de idade. Morreu em 24 de Novembro de 1991, em Londres, vítima de consequências da AIDS. Seu corpo foi cremado e as cinzas espalhadas na margem do Lago Genebra, na Suíça, país que o compositor, cantor e músico adotou como seu segundo lar.
O insubstituível líder da banda Quem, que arrastou multidões por onde passou, recebeu grande homenagem do Oscar de 2019, quando o filme/documento “Bohemian Raphsody” recebeu o maior número de prêmios ( quatro estatuetas) e entusiasmou público e crítica de Hollywood. O filme arrastou multidões aos cinemas de todo o mundo e ficou perto de U$ 1 bilhão de bilheteria por onde passou.
Para além do superastro do rock mundial da banda que mais vendeu discos no mundo, Freddie Mercury é resultado de uma obstinação impressionante em buscar o que sempre projetou para si desde adolescente: ser o melhor. De voz inigualável e de composições épicas, responsável por ter levado o Queen ao topo, ele teve que insistir muito para fazer parte da banda do baterista Roger Taylor e do guitarrista Brian May.
Freddie Mercury era homossexual assumido e viu-se vitimado pela AIDS, numa época em que a doença era uma enorme enigma, bem longe da cura ou de tratamentos adequados que levassem à sobrevida de seus portadores. Com a homossexualidade gritando desde adolescente, sem nunca ter a assumido publicamente, Freddie conseguiu perpetuar uma imagem dúbia da sua sexualidade até hoje, 29 anos após sua morte. Diz-se, frequentemente, que o amor da sua vida foi uma mulher e que ele era bissexual. Na realidade, Mary Austin, com quem morou por seis anos, foi uma grande amiga que ele amou profundamente. Dois anos antes de terminar o relacionamento, o astro já estava namorando sério um homem. Mas foi para sua grande amiga e grande amor da vida, que Freddie Mercury legou
Por conta de sua homossexualidade, Mercury sofreu gritante preconceito, uma tentativa frustrada de legiões homofóbicas de diminuir ou ofuscar seu brilho e talento, que o consagraram como ícone absoluto da música, especialmente do rock.
Em 2019, quando seu filme estreou nos cinemas do Brasil, houve manifestações de protestos em várias salas de cinema espalhadas pelo Brasil, com gritos de protestos e até mesmo ameaças de depredações. Eram manifestações odiosas de pessoas tomadas pelo preconceito e pelo ódio, incapazes de admitir e conviver com as diferenças. Tais atitudes, infelizmente, parecem crescer em território brasileiro em variados segmentos.