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Navio egípcio naufraga com 1.400 pessoas a bordo no mar vermelho

O naufrágio é considerado um dos mais trágicos que já aconteceram no Egito.

Um navio egípcio com 1.400 pessoas a bordo naufragou na madrugada de sexta-feira, 03 de Fevereiro de 2006, no Mar Vermelho, no litoral do Egito, matando dezenas de pessoas e tornando muitas outras desaparecidas. Nas primeiras horas de buscas, cerca de 30 corpos foram retirados do mar e 12 sobreviventes foram resgatados.

Embora fosse um navio de passageiros, a embarcação tansportava junto 22 automóveis, 16 caminhões e cinco veículos de transporte de mercadorias. Entre os mais de 1.300 passageiros e cerca de 100 tripulantes, viajavam entre 115 e 118 pessoas de outras nacionalidades, entre elas 99 sauditas, dois sudaneses e um canadense.

O naufrágio é considerado um dos mais trágicos que já aconteceram no Egito. Muitos passageiros eram peregrinos egípcios que voltavam de Meca e haviam prolongado sua permanência na Arábia Saudita.

Navio egipcio com 1.400 pessoas naufragou no Mar Vermelho

O navio, que partiu do porto saudita de Duba, deveria chegar a Safaga às 02H30 locais (22H30 de quinta-feira, horário de Brasília). Mas as autoridades perderam durante a noite contato com a embarcação. qansporte de mercadorias.

Duas unidades navais egípcias foram enviadas para a área do naufrágio. O ministro egípcio dos Transportes pediu às autoridades sauditas que também enviassem com urgência barcos de resgate.

O diretor da Autoridade Portuária do Mar Vermelho, Mahfuz Taha, foi o primeiro a anunciar o naufrágio, e disse que havia sobreviventes. "O navio naufragou a 57 milhas náuticas de Hurghada (localidade turística próxima a Safaga) (...) Um helicóptero localizou botes de salvamento com pessoas a bordo.

Segundo Odone, o número de passageiros era inferior ao máximo permitido. "Enviamos para o local três de nossos navios que atravessavam o Mar Vermelho", informou. A Marinha britânica também enviou o navio HMS Bulwark para a área do naufrágio, anunciou o Ministério da Defesa em Londres.

O governador da região do Mar Vermelho, Bakr al-Rachidi, criou um gabinete de crise em Safaga e decretou estado de emergência nos hospitais locais. Segundo a agência governamental Mena, familiares dos passageiros começam a chegar a Safaga.

Um navio da mesma companhia colidiu no último dia 17 de outubro com um cargueiro cipriota em frente a Port-Toufic, a 10km de Suez, causando quatro mortes. Procedente da Arábia Saudita, ele transportava 1.466 pessoas, a grande maioria peregrinos egípcios. O capitão foi preso e acusado de homicídio involuntário pela Justiça egípcia.

Em dezembro de 1991, cerca de 500 pessoas morreram no naufrágio de outra embarcação egípcia, o Salem Express. A investigação oficial apontou um erro de navegação do capitão, que morreu na tragédia.

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