Ao tentar fugir da Itália para a Suíça, o líder fascista Benito Mussolini e sua amante Clara Petacci foram presos e executados. Isso ocorreu no dia 28 de abril de 1945, hoje decorridos 74 anos.
As tropas alemães, aliadas de Mussoline na II Guerra Mundial, acabavam de capitular e o líder fascista só teve como recurso a fuga, que resultou na prisão e fuzilamento.
A história de Benito Mussolini (1883-1945) confunde-se com a do movimento fascista italiano. Seu fim começou no verão europeu de 1943, quando os Aliados desembarcaram na Sicília. No dia 25 de julho daquele ano, o órgão máximo do fascismo decidiu derrubar e prender o "Duce", por causa de seus fracassos militares. O rei Vitor Emanuel rendeu-se aos Aliados e declarou guerra à Alemanha nazista, que apoiara anteriormente.
Em seguida, os alemães ocuparam a Itália, libertaram Mussolini e lhe deram proteção para proclamar a República de Saló, um governo títere da Alemanha. Enquanto isso, a população italiana organizava a resistência e cooperava com as tropas aliadas, que avançavam para o norte.
Tarde demais
No final de março de 1945, os partigiani (guerrilheiros antifascistas) conquistaram Milão, fechando o cerco a Mussolini, que ainda tentou, sem sucesso, negociar sua rendição. No dia 28 de abril de 1945, os alemães capitularam na Itália.
Amargurado e resignado, Mussolini tentou fugir para a Suíça com sua amante Clara Petacci, num comboio de soldados alemães. Mas era tarde demais para o "Duce": partigiani italianos interceptaram o comboio, reconheceram o líder fascista e o fuzilaram junto com Clara. Os corpos foram levados a Milão e expostos, pendurados de cabeça para baixo, num posto de gasolina da praça de Loreto.