Faz hoje 30 anos da morte de Fred Mercury, a mais icônica expressão do rock, líder da consagrada banda Queen, que embora tenha tido um final trágico, dominado pela AIDS, viveu cercado de muito amor. Tanto é assim, que os momentos finais de sua vida ele esteve cercado por seus 6 gatos, a quem dedicava um afeto inusitado. Mercury foi um artista polêmico, mas poucos no mundo têm o reconhecimento ao talento incomparável como compositor, cantor e artista de palco, seguindo durante a vida por fãs ensandecidos em todas as partes do mundo. E até hoje mantendo-se no altar de seus fãs espalhados pelo planeta.
No final de sua vida, Freddie estava sendo cuidado 24 horas por dia, 7 dias por semana, por seu parceiro Jim Hutton, a ex-namorada Mary Austin, o chef e ex-namorado Joe Fanelli, o amigo próximo Dave Clarke e seu assistente pessoal Peter Freestone. Além de, claro, seus “filhos” ao redor, com seis de seus amados gatos em casa com ele.
A namorada de longa data de Freddie, Mary Austin, comprou para eles o primeiro par de gatos no início dos anos 1970. Tom e Jerry foram seguidos ao longo dos anos por Tiffany, Dorothy, Delilah, Goliath, Lily, Miko, Oscar e Romeo.
Os gatos recebiam suas próprias meias no Natal e quando Freddie estava em turnê, ele ligava para casa e Mary ou seu assistente pessoal Peter Freestone e eles seguravam os gatos perto do receptor.
Mary, que foi sua nomorada antes de ele se assumir gay, foi de fato sua eterna companheira, tanto que toda a fortuna do artista e deixou sob os seus cuidados. Mas amava também só seus gatos, especialmente Deliçah, a gata com quem ele “conversava”. “Freddie não fazia nada sem ela. Ela era uma… acho que a palavra é mimada. Ela conseguiu tudo que queria. Na última turnê, eu estava em casa. A cada dois ou três dias ele ligava e queria falar com um gato. Você a pega, coloca debaixo do braço, coloca o alto-falante na boca e aperta (para fazê-la miar). E então ele poderia dizer que tinha falado com Delilah e estava muito feliz”, disse Peter sobre a gatinha Delilah.
Uma foto famosa mostra Freddie em seu jardim em agosto de 1991. Nessa época, sua saúde estava enfraquecendo e ele geralmente ficava confinado dentro de casa, mas ele fez um esforço especial para vestir-se com suas roupas mais bonitas e pegou Jim de surpresa enquanto fotografava algumas flores. O gato ao seu lado é Oscar.
“Oscar foi o primeiro gato em Garden Lodge. Ele comandava o poleiro. Até quando Fred morreu, ele simplesmente saiu. Saiu de casa. Não queria mais ficar lá. Ele encontrou outro dono. Freddie costumava dizer: ‘Você possui cães, os gatos possuem você’. Eu acho que essa era uma das razões pelas quais ele amava os gatos. Freddie gostava do temperamento deles”, contou Peter.
Freddie até dedicou seu álbum solo, Mr. Bad Guy, a seus gatos: “Para meu gato Jerry – também Tom, Oscar e Tiffany, e todos os amantes de gatos em todo o universo – foda-se todo mundo.” Além do par original Tom e Jerry, e então Tiffany, o único gato de raça pura que ele já teve, os outros foram resgatados por Freddie.