Uma tragédia nunca esquecida em Hollywood e nem pelos amantes do cinema, aconteceu em 9 de Agosto de 1969, há exatos 50 anos, quando a atriz Sharon Tate, então grávida de oito meses, foi assassinada juntamente com 4 amigos, que eram hóspedes de sua casa.
Caso “ Tate-LaBianca” foi o nome pelo qual ficou conhecido na mídia e no sistema jurídico dos Estados Unidos, os assassinatos da atriz Sharon Tate e de seus amigos dentro de sua casa em Los Angeles.
O mesmo grupo que matou Sharon e amigos, que era liderado por Charles Manson, um ex-presidiário aspirante a músico, que havia criado uma comunidade hippie de jovens seguidores, em duas noites assassinou sete pessoas durante as noites de 9 e 10 de agosto de 1969 com requintes de crueldade, num dos mais bárbaros crimes da história dos Estados Unidos.
Meses de investigação foram necessários para chegar aos culpados, finalmente presos e condenados à morte um ano e meio depois. Os crimes foram cometidos por Charles "Tex" Watson, Patricia Krenwinkel, Susan Atkins e Leslie Van Houten, que tiveram suas penas comutadas para prisão perpétua pela mudança nas leis penais da Califórnia enquanto esperavam a execução. Tendo sido negados os pedidos de liberdade condicional, todos permaneceram presos, à exceção de Susan Atkins e Charles Manson, que morreram durante o cumprimento da pena.
Nascida em 24 de janeiro de 1943, Sharon Tate, um dos mais belos rostos do cinema, era a filha mais velha do coronel Paul Tate e sua mulher, Doris. Com um pai militar, ela e a família mudaram de cidade várias vezes antes de chegaram a Vicenza, na Itália, lugar onde a atriz iria se formar no ensino médio. Ao morrer, com apenas 26 anos de idade, Sharon estava grávida do primeiro filho, fruto do casamento com o diretor hollywoodiano Roman Polanski.
O filme Era Uma Vez em Hollywood mostra o momento mágico e delicado que traz um novo olhar sobre Sharon, que entrou tragicamente para a história do cinema como uma vítima dos fanáticos da família Manson.
Sharon Tate, no entanto, foi muito mais do que uma vítima e mais do que o símbolo sexual em que tentaram transformá-la. Era uma atriz talentosa e promissora.
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