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Massacre em escola na Flórida deixa 17 estudantes e outros 15 ficam feridos

No atentado, 17 pessoas foram mortas e 15 foram hospitalizadas devido aos ferimentos, tornando o atentado como o massacre mais mortal em escolas

Um dos episódios mais chocantes dos Estados Unidos da América, ocorreu nesta data, em 14 de fevereiro de 2018, um assassinato em massa que ocorreu em Parkland, na Flórida, na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas High School, localizada na Região Metropolitana do Sul da Flórida.

Ficou conhecido como o “Massacre de Marjory Stoneman Douglas High School.”

No atentado, 17 pessoas foram mortas e 15 foram hospitalizadas devido aos ferimentos, tornando o atentado como o massacre mais mortal em escolas. Nikolas Jacob Cruz, suspeito de ter realizado o atentado, foi preso logo depois do evento e confessou o tiroteio, de acordo com a Broward County Sheriff's Office. Cruz, no entanto, foi acusado de 17 assassinatos premeditados.

Em setembro de 2017, foi relatado ao FBI que "Nikolas Cruz" havia feito postagens em redes sociais afirmando o desejo de se tornar um atirador profissional de escolas com sua AR-15. Em janeiro de 2018, um mês antes do atentado, o FBI recebeu outra informação de que Cruz havia feito uma ameaça de morte. No entanto, devido a um erro, o escritório policial de Miami não foi notificado da informação. A polícia e os promotores ainda não estabeleceram um motivo para o atentado, investigando os padrões disciplinares e comportamentos desconcertantes do acusado.

Massacre em escola na Flórida mata 17 estudantes e outros 15 ficam feridos - Foto: Reprodução/Reuters 

O tiroteio ocorreu na tarde de 14 de fevereiro de 2018, na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, na Flórida. Nikolas Cruz, o atirador suspeito, pediu uma viagem de Uber e chegou à escola às 14:19 EST. Carregava consigo uma mochila e uma bolsa grande.

Cruz entrou no edifício do primeiro ano do ensino médio, um prédio de três andares que contém 30 salas ocupadas por 900 estudantes e 30 professores. Em seguida, ativou os alarmes enquanto estava armado com o fuzil Smith & Wesson M&P15 e várias munições, dando início ao tiroteio indiscriminado contra estudantes e professores. O fuzil foi adquirido de forma legal em uma loja de armas próxima à cidade de Coral Springs, em fevereiro de 2017. Aproximadamente às 14:21, próximo ao horário do intervalo, membros da equipe escolar ouviram os tiros e ativaram o "código vermelho".

O tiroteio durou seis minutos, após Cruz descartar sua arma e abandonar a cena do crime correndo junto com os estudantes. O atirador dirigiu-se ao Walmart, onde comprou refrigerante na filial do Subway presente no hipermercado. Após isso, dirigiu-se ao McDonald's e saiu às 15:01. Cerca de 15:40, foi parado por um oficial de policia de Coconut Creek, na localização de 4700 Wyndham Lakes Drive, em Coral Springs, e levado sob custódia. As câmeras de segurança da escola registraram Cruz como o autor do ataque.

Massacre em escola na Flórida mata 17 estudantes e outros 15 ficam feridos - oto: HANDOUT / REUTERS 

Quatorze estudantes e três membros da equipe escolar foram mortos e outros ficaram feridos, incluindo pelo menos 15 que foram levados ao hospital. No dia seguinte, três vítimas hospitalizadas continuavam estado grave. Dentre as vítimas, doze morreram dentro da escola, duas morreram fora da área da escola, uma morreu na rua e duas no hospital. As vítimas foram:

Alyssa Alhadeff, 14

Scott Beigel, 35

Martin Duque, 14

Nicholas Dworet, 17

Aaron Feis, 37

Jaime Guttenberg, 14

Chris Hixon, 49

Luke Hoyer, 15

Cara Loughran, 14

Gina Montalto, 14

Joaquin Oliver, 17

Alaina Petty, 14

Meadow Pollack, 18

Helena Ramsay, 17

Alex Schachter, 14

Carmen Schentrup, 16

Peter Wang, 15

Scott Beigel, professor de geografia da escola, morreu após receber um tiro depois de abrir a porta para que os estudantes pudessem se esconder; alguns estudantes sobreviveram, pois o atirador não adentrou à sala. Aaron Feis era um assistente da equipe de futebol e segurança escola; morreu após levar tiros ao proteger dois estudantes. Chris Hixon, diretor de atividades físicas da escola, foi morto após correr em direção ao som dos tiros. Peter Wang, de quinze anos, visto pela última vez com um uniforme do programa Junior Reserve Officers' Training Corps (JROTC), manteve as portas abertas para que os estudantes pudessem sair mais rapidamente. Wang foi chamado de herói e inúmeras pessoas compareceram ao seu enterro com honras militares.

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