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Maior acidente aéreo da história deixa mortas 520 pessoas

O avião sofreu uma descompressão repentina após 15 minutos de voo e perdeu completamente o controle.

O maior acidente aéreo da história da aviação comercial do mundo aconteceu nesta data, em 12 de Agosto de 1985, deixando o gigantesco saldo de 520 pessoas mortas. É até hoje o maior número de mortos em um único acidente aéreo.

A tragédia envolveu um Boeing 747SR (JA8119) da Japan Airlines, que decolou de Tóquio – Haneda no final da tarde para um voo de rotina até Osaka. Comandado pelo piloto Masami Takahama e o primeiro-oficial Yutaka Sasaki, o avião sofreu uma descompressão repentina após 15 minutos de voo e perdeu completamente o controle.

Voo da Japan Airlines decolou de Tóquio até Osaka - Foto: Reprodução

Com desespero, os pilotos tentaram estabilizar o jato, mas já sem controles hidráulicos, o 747 começou a oscilar para cima e para baixo, à total mercê da física. Despressurizado, o jumbo permaneceu flutuando em uma faixa de altitude de 20.000–24.000 pés (6.100–7.300 m) por 18 minutos. Os pilotos acharam a situação quase impossível de compreender, lutando para descobrir como descer a aeronave sem os controles de voo.

Por sua dimensão e as lições aprendidas, esse acidente é amplamente divulgado na mídia mundial, tendo sido objeto de inúmeros documentários.

Por conta de sua dimensão, a tragédia foi objeto de inúmeros documentários - Foto: Reprodução

Embora houvesse um erro de manutenção que desencadeou o fim trágico da aeronave, a empresa não se responsabilizou oficialmente e atribuiu todo o acontecimento a um acidente. À época do evento, o presidente da empresa, Yasumoto Takagi, renunciou ao cargo, enquanto que o gerente de manutenção, Hiro Tominaga, e o engenheiro que liberou a aeronave para voar, Susuma Tajima, se suicidaram.

Mas isso custou caro para a JAL, resultando num abalo fortíssimo à sua reputação e perda quase que instantânea de 25% de seus passageiros, que cancelaram voos com medo e migraram para a concorrente All Nippon Airways.

A empresa não se responsabilizou oficialmente e atribuiu o acontecimento a um acidente - Foto: Reprodução

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