Nesta última quarta-feira, 08 de Junho, fez 40 anos do acidente do voo VASP 168, um Boeing 727-200, que caiu nessa data em 1982, matando todos os seus 137 ocupantes. A aeronave chocou-se contra a Serra da Aratanha, em áreas territoriais do município de Pacatuba, no Ceará. Foi o quarto mais grave acidente da história da aviação comercial no Brasil.
Para lembrar essa tragédia, as emissoras TV Ceará e o Canal FDR exibirão o documentário acerca da tragédia, que está indo ao ar até este sábado, dia 11, tendo começado a ser exibido na quarta-feira.
O acidente gerou comoção nacional pela quantidade de vítimas, sendo considerado o maior desastre aéreo da época com 137 passageiros a bordo. Dentre os viajantes estava o influente empresário cearense, Edson Queiroz, encarregado de negócios e instituições, como empresa de água mineral, Indaiá e a Universidade de Fortaleza (Unifor).
O longa-metragem foi elaborado por 12 profissionais na sua produção. O filme foi dirigido por Arthur Gadelha, Cinthia Medeiros e Demitri Túlio.
Cinthia Medeiros comentou sobre a importância de homenagear as vítimas do acidente por meio do documentário. “A tragédia do voo 168 teve um impacto muito forte no imaginário dos cearenses, devido à forma em que o acidente ocorreu. É um acontecimento que cruza a nossa história, portanto, o trabalho é uma homenagem às pessoas que realizaram a cobertura e as pessoas de Pacatuba que convivem com essa memória”, destacou Cinthia.
O comandante pediu para deixar o nível de cruzeiro a aproximadamente 253 km de Fortaleza, quando pelas cartas de navegação utilizadas para a aproximação ao Aeroporto Pinto Martins deveria fazê-lo a 159 km. Tanto o controle de tráfego quanto o seu auxiliar não questionaram o motivo de descer tão longe. Ao estabilizar na altitude autorizada pelo tráfego, já dava para ver as luzes da capital cearense. Foi quando o co-piloto disse: "Não tem uns morrotes aí na frente?". Nesse momento, o Boeing da VASP já sobrevoava a região de Pacatuba. Seis alarmes de alerta de colisão soaram na cabine, mas o piloto os ignorou. E Às 02h53, o Boeing 727 se chocou e explodiu contra a Serra de Aratanha sem deixar sobreviventes.