Um atentado terrorista praticado por um homem-bomba, destruiu a Embaixada dos Estados Unidos em Beirute, capital do Líbano, deixando 63 pessoas mortas, a maioria delas integrantes do corpo diplomático norte-americano.
O ataque à embaixada americana ocorreu em 18 de abril de 1983. Além de membros da própria embaixada, Matou mais de 60 pessoas, a maioria dos quais eram membros do pessoal da embaixada, morreram também integrantes de forças de segurança, como fuzileiros e marinheiros. Muitos ficaram feridos.
Esse foi o mais mortífero ataque a uma missão diplomática dos EUA até à data, e foi visto por alguns analistas como o início de uma série de ataques contra os Estados Unidos por grupos fundamentalistas islâmicos.
A organização fundamentalista islâmica Hezbollah, às vezes descrita como um grupo nas sombras, assumiu a responsabilidade pela explosão, com uma mensagem "prometendo não permitir que somente um estadunidense se mantivesse em solo libanês ... o que significa cada centímetro de território libanês ...”
O ataque foi uma das mais desagradáveis consequências da intervenção da Força Multinacional do Líbano, que era formada por algumas potências ocidentais, incluindo os Estados Unidos da América e França, e que tentou restabelecer a ordem e a autoridade do governo central, depois da eclosão da Guerra Civil Libanesa em 1975. Este ataque ocorreu em apenas quatro anos após a Revolução Iraniana (que ocorreu em 1979) e que foi em particular anti-americanista (e anti-ocidental em geral). Também na sequência do massacre de palestinos nos campos de refugiados de Sabra e Chatila, realizado pelas milícias cristãs maronitas libanesas.