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Há 5 anos, o mundo perdeu a beleza literária de Gabriel García Márquez

Ele escreveu mais de 30 títulos, entre romances, contos, roteiros e trabalhos jornalísticos

A data de 17 de abril é marcada pela morte, há cinco anos, em 2014, do escritor colombiano Gabriel García Márquez.Autor de dezenas de livros e consagrado mundialmente por algumas de suas memoráveis obras, especialmente “Cem Anos de Solidão”, “O Amor nos Tempos do Cólera”, “ Ninguém Escreve ao Coronel” e “Relatos de um Náufrago”, García Márquez foi um dos mais importantes autores do século XX, com mais de 40 milhões de livros vendidos e traduzido para 36 idiomas.

Escreveu mais de 30 títulos, entre romances, contos, roteiros e trabalhos jornalísticos. Quase todos foram lançados no Brasil. Desde o mais famoso, “Cem Anos de Solidão”, aos mais recentes, como “Memória de Minhas Putas Tristes” (2004) e “Eu não Vim Fazer um Discurso”, de 2010.

Só no Brasil, Gabriel García Márquez vendeu próximo aos 3 milhões de livros.

Em 1982, recebeu, com reconhecido mérito, o Prêmio Nobel de Literatura. Morreu aos 87 anos.

Foi escritor, jornalista, editor e ativista político. Conhecido como Gabo, recebeu diversos prêmios, entre eles o Prémio Internacional Neustadt de Literatura, de 1972. E o Nobel de Literatura de 1982, por conta do sucesso de suas novelas e histórias.

Gabriel José de la Concordia García Márquez nasceu em 6 de março de 1927, em Aracataca, na Colômbia, e foi criado por seus avós maternos nos seus primeiros anos de vida. Eles tiveram uma grande influência na futura produção escrita do autor. A preferência de Gabriel García Márquez pelo realismo mágico, gênero do qual ele é um dos representantes mais importantes, se deu, em grande medida, por causa da imaginação e superstições de sua avó, suas histórias de premonições e fantasmas. Na verdade, Ursula Iguará, uma das personagens principais de “Cem Anos de Solidão”, foi inspirada nela.

Já resolvido a se dedicar à literatura, García Márquez estudou direito na Universidade Nacional da Colômbia, mas não terminou o curso. Em 1947, ele publicou o seu primeiro conto, “A Terceira Resignação”, no El Espectador, um jornal de Bogotá, no qual, posteriormente, ele começou a trabalhar como jornalista. “A Revoada (O Enterro do Diabo)”, seu primeiro romance, foi publicado em 1955. Entre outras obras do autor, estão: “Ninguém Escreve ao Coronel” (1961), “Má Hora: O Veneno da Madrugada” (1962), “Crônica de uma Morte Anunciada” (1981) e “Do Amor e Outros Demônios” (1994). 

Após largar o curso de Direito,em 1947, mudou-se de Bogotá. Já em 1948, ele foi para Cartagena das Índias, Colômbia, onde iniciou seu trabalho como jornalista.

García Márquez tinha verdadeira paixão pelo jornalismo. A ele se dedicou profissionalmente durante muitos anos. Trabalhou para o jornal “El Universal”. E em 1949, mudou-se para Barranquilla para trabalhar como repórter para “El Heraldo”. Nessa mesma época, o autor participou de um grupo de escritores com o objetivo de estimular a literatura.

Já em 1954, Gabo começou a trabalhar para “El Espectador”, como repórter e crítico. E em 1958, mudou-se para Europa para trabalhar como correspondente. Retornou mais tarde a Barranquilla e casou-se com Mercedes Barcha, com quem ele teve dois filhos.

Mais tarde, em 1961, mudou-se para Nova Iorque. Lá ele trabalhou como correspondente internacional. Depois mudou-se para o México. Gabriel Garcia Márquez ficou muito marcado pela forma como narrava as suas histórias. Ele foi um representante do realismo mágico: elementos mágicos e fantásticos, com o intuito de fornecer verossimilhança ao leitor, entre outras sensações. As suas obras também continham temas políticos e sociais da América Latina, como a condição humana, especialmente a solidão.

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