Na madrugada de 16 para 17 de janeiro de 1991, baterias antiaéreas norte-americanas rasgavam os céus de Bagdá, a capital do Iraque, dando início à Primeira Guerra do Golfo. Durante 44 dias, tropas dos EUA e de países aliados conseguiram derrotar o exército iraquiano de Saddam Hussein. O ditador norte-americano tinha como único recurso os mísseis SCUD que foram lançados contra Israel.
No fim de fevereiro uma ofensiva terrestre eficiente que durou 100 horas, fez com que Saddam Sussein se rendesse e assim as tropas iraquianas desocupassem o Kuweit que havia sido invadido no ano anterior.
Dutrante a Guerra do Golfo a rede de televisão americana CNN ganhou destaque mundial por sua atuação no front da batalha. Na cobertura dos combates se destacou o repórter Peter Arnett.
Centenas de pessoas morreram, civis e militares, milhares de mísseis eram disparados numa movimentação intensa que cobria os céus do Iraque, e eram vistos pela primeira vez no mundo, graças a uma cobertura total de mídia, com os bombardeios, com destruição e mortes, muitas vezes sendo mostrados ao vivo pela televisão.
O Kuweit perdeu cerca de 10 bilhões de dólares com a queda e até mesmo interrupção da produção de petróleo, exatamente o motivo camuflado de interesse dos Estados Unidos nessa guerra. Os EUA passaram a estabelecer sanções econômicas rigorosas ao Iraque, uma maneira de asfixiar os novos inimigos, atitudes que conseguiram despertar o ódio da população.
Um fator dessa guerra absurda que não se pode esquecer, foi o desastre ambiental. Quando o Iraque se preparava para deixar o Kuweit, incendiou vários poços de petróleo e o óleo derramado no Golfo Pérsico destruiu a vida de milhares de animais.
Os EUA nunca se conformaram por não terem prendido ou morto Saddam Hussein durante a Guerra do Golfo. Saddam só seria capturado em 13 de novembro de 2003. Em 05 de novembro de 2006 ele foi condenado à morte por enforcamento, o que de fato ocorreu em 30 de dezembro de 2006.